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Os passos da Nova Ditadura (2)

Quando se diz que a política influencia o  cotidiano do mais indiferente cidadão pode até parecer exagero para aqueles a quem se interessa apenas pela movimentação financeira diária ou muita pretensão para aqueles que se dizem estudiosos. Quase nunca há o meio termo, visto que este é muito difícil de ser alcançado pelo homem comum. Mas a política, independente da cultura ou da ignorância do cidadão, alcança a todos, de um jeito ou de outro. Em 2018 elegeram o Bolsonaro porque 1) defendia a família; 2) Era um não-corrupto; 3) Era um defensor da Segurança Pública; 4) Era um fiel fervoroso. Eleito, Bolsonaro mostra-se um pseudo defensor da família, um corrupto inveterado que ensinou isso aos filhos, um homem sem palavra e um ser antirreligioso. Sua política, que já havia feito vítimas fatais durante o processo eleitoral, continua matando com o aval de seus adeptos. Suas intenções de armar cada cidadão ( homens , mulheres e crianças) já fez vítimas escolares (como a chacina...

Dor da segunda

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Assim amanheceu Palmeira dos Índios As dores de cada um são tão intensas que somente a solidão é capaz de traduzir os reflexos, ão de uma alma doente, mas de sonhos incubados em paredes, fotografias e na falta de vontade. A segunda-feira tem morte, tem alegria, tem realizações e não tem nada, pois, para cada um que vive, exite um movimento reflexivo capaz de explicar e redirecionar cada destino, se o destino realmente for um fator decisivo na vida do homem. É o segundo dia da semana, o primeiro "útil", que o homem toma como reinício de algum acontecimento; como a retomada da vida cotidiana, como se no sábado e no domingo todos morressem  momentaneamente. As dores da segunda-feira são visíveis; são coloridas e tocam rostos e histórias sem que ninguém tenha o bom senso de indagar qual o sentido de viver. Hoje a Venezuela segue seu caminho problemático, agravando a diplomacia, a vida rueira do povo e o Governo de Miraflores segue provocando o colapso nacional. Na ...

Miraflores isolado

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Bandeira da Venezuela Em seu discurso, na Real Academia Sueca, por ocasião da premiação do Nobel de Literatura, Gabriel García Márquez salientou a solidão da América Latina e do Caribe e os séculos de exploração. Mais de trinta anos depois, a América Latina e o Caribe continuam sendo preteridos, relegados a último lugar da lista de preocupações internacionais de grandes nações, sejam europeias sejam americanas. E o melhor exemplo é a Venezuela, que luta contra uma suposta "guerra econômica", fezendo vítimas pelas gerações futuras, se considerarmos os efeitos da propagação do HIV e da gravidez adolescente. Do Palácio de Miraflores o Presidente Maduro tem desencadeado uma série de arbitrariedades que já deixou até a Alemanha em regime de atenção. Executivos foram, e ainda o são, presos e julgados; redes de distribuição de alimentos são expropriadas e o povo sofre com a escassez de produtos básicos. A tal "guerra econômica" justifica as arbitrariedades, tor...