Silêncio abandonado
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Manoel de Barros, em Menino do Mato |
Há quem grite; entre em desespero; humilhe-se.
Há quem estimula a pena alheia e de quem nunca imaginou,o dó.
Há quem nada fale.
Há quem tudo diga, sem ao menos descerrar os lábios.
Cada um com suas urgências, crises emocionais, distopias ritmadas e aflições diversas.
E, sem que notemos, não ouvimos o outro, por mais que este grite, nem nos tocamos com as palavras ditas - em nossas cabeças apenas os nossos silêncios e os nossos gritos importam.
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