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Mostrando postagens com o rótulo Eleição

Eleição UFS #2

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Foto: redes sociais. É evidente que o modelo político vigente na Universidade Federal de Sergipe não dá certo. Ao longo dos últimos anos pessoas despreparadas ocuparam cargos-chave na hierarquia administrativa universitária e a maior contribuição que fizeram foi apenas preencher o cargo porque poucas foram as alterações, das inúmeras que se fazem necessárias, para melhorar os serviços prestados às comunidades interna e externa. O que os usuários encontram com uma frequência muito maior com que se seria esperado são servidores que se apropriam da coisa pública como meio de suprir as próprias carências e preencher o vazio de uma vida fracassada. Não raro, ouve-se que certo equipamento pertence a alguém ou que dado departamento é propriedade desse ou daquele "decano". A realidade da UFS hoje é uma universidade fatiada entre diversos proprietários que ganharam esse titulo berrando e, quem sabe, até ameaçando implicitamente colegas e usuários do serviço educacional. ...

Os passos da Nova Ditadura (2)

Quando se diz que a política influencia o  cotidiano do mais indiferente cidadão pode até parecer exagero para aqueles a quem se interessa apenas pela movimentação financeira diária ou muita pretensão para aqueles que se dizem estudiosos. Quase nunca há o meio termo, visto que este é muito difícil de ser alcançado pelo homem comum. Mas a política, independente da cultura ou da ignorância do cidadão, alcança a todos, de um jeito ou de outro. Em 2018 elegeram o Bolsonaro porque 1) defendia a família; 2) Era um não-corrupto; 3) Era um defensor da Segurança Pública; 4) Era um fiel fervoroso. Eleito, Bolsonaro mostra-se um pseudo defensor da família, um corrupto inveterado que ensinou isso aos filhos, um homem sem palavra e um ser antirreligioso. Sua política, que já havia feito vítimas fatais durante o processo eleitoral, continua matando com o aval de seus adeptos. Suas intenções de armar cada cidadão ( homens , mulheres e crianças) já fez vítimas escolares (como a chacina...

"Se ficar de 4 é 4 anos de pau dentro"

Um hit que parece que vai ser o jingle natalino na periferia não está sendo atacado por ser "vulgar" ou de mal gosto, mas por prometer o que os homens não podem cumprir - quatro horas de sexo direto na mesma posição. A velha mania de falar mais do que fazer parece ser uma característica nata do brasileiro, da periferia à Capital Federal. Na periferia os lekes e os malandros prometem fodas homéricas enquanto que a verdadeira trepada, que arreganha e assa o povo, ocorre em Brasília. Robinho Destaky,  Abalo e Fernandinho Problema, ícones da Música Popular Brasileira, popularizaram o Brasil, que ficou de quatro nas eleições 2018 e agora vai levar pau durante quatro anos - porque o tempo, numa foda, depende do tamanho do rabo de quem está, alegremente, de quatro. Isso, sem sombras de dúvidas, é o Brasil: uma novinha de quatro levando pau do macho que canta funk, ou de que quem cita o famoso slogan "O Brasil acima de Tudo. Deus acima de Todos".

Ninguém salva o Brasil de si

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Portrait of the Artist. Mary Cassatt. Met. Olhando a onda que se espalhou pelo país, e que é tão costumeira no processo eleitoral de um povo que resiste ao processo educacional civilizatório, há que sorrir da ironia do eleitores frente às ideologias dos partidos e às "propostas" dos presidenciáveis. À parte as agressões, reais e inegáveis, dos bolsominions contra minorias e a latente apologia à tortura e à ditadura; e igualmente desconsiderando os petistas fanáticos, tem-se um drama violento que se desenrola nas ruas, nas igrejas e nos domicílios, onde ninguém sai vencedor, a despeito do resultado do pleito. Foi observando essas anomalias que chego à conclusão que uma parte dos gays enrustidos continuarão cometendo suicídio e aumentando os casos de depressão registrados no sistema de saúde. E isso pela simples razão de que eles acreditam que estar enrustido, suprimindo seus desejos em uma organização religiosa (pensando que vai para um pseudo céu) e aplaudindo dis...

Escolho a Sheila

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Prefiro a Sheila. A corrida para o Paço Municipal está aí morna - por razões óbvias. As chapas foram reduzidas e as promessas mais que triplicaram. Temos a situação tentando se manter no poder, a oposição querendo o trono e o povo no meio do fogo cruzado. O senado em Palmeira dos Índios!? Só em crises e eleições para a manutenção do poder político e econômico.  E em meio ao furdunço, às promessas e aos abraços sob esse sol escaldante de fim de inverno e início de primavera eu simpatizei com a chapa da Sheila e do Edmilson. Dentre todas as chapas e propostas a Sheila é a única que, como vereadora, fez algo por seus eleitores e suas famílias - desconheço ONG's ou qualquer outro meio de apoio ao povo por parte dos demais candidatos. A AMPI representa uma voz para mulheres de diversas idades e tem feito um bom trabalho. E afirmo isso por observação in loco desde que a instituição surgiu.  Alguém pode dizer: Rafael, mas você não acha que não é mais que mera obrigação? Ou ...

Pau de eleição

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Foto/reprodução: Burburinho News Os políticos, querendo ou não, representam muito bem as comunidades que os elegeram. A máxima de que o povo tem o líder que merece torna-se verdade a cada discurso político. A Bahia, por exemplo, está, há muito tempo, querendo ocupar o lugar de Alagoas de "Estado da Vergonha" e, em certos aspectos, está conseguindo. O Vice-Governador baiano disse outro dia que "cagando e andando na cabeça desses cornos" (Jornal Bahia Notícias) quando se referiu a um inquérito da operação Lava Jato no qual era citado, março de 2015. Agora, utilizando o "empoderamento masculino", o Vice-governador João Leão, do PP, disse que "Quem tiver o pau maior que ganhe, e como o seu pau é maior, Márcio, não tenho dúvidas que você será reeleito prefeito de Lauro de Freitas".                                                       ...

Pré-candidatos palmeiríndios

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Foto: Vista de Palmeira dos Índios. Rafael Rodrigo Marajá. A corrida eleitoral em Palmeira dos Índios já tem mostrado suas primeira características - sempre estranhas e efêmeras. Dos pré-candidatos divulgados dois deles já começaram a comprar o povo com circo e fofoca. Um deles atraiu, segundo alardeia a imprensa silvícola, vinte mil pessoas em um bloco carnavalesco. O outro, em uma ousada e indireta campanha, inaugurou um jornal para "informar a população". E dos dois apenas o primeiro parece ter acertado já que ler e buscar informações, ainda que não totalmente seguras, não é o forte dos palmeiríndios. O que de fato deveria ter sido feito para garantir o passe para o paço municipal não foi feito e, suponho, sequer pensado: fazer boas obras nos anos antecessores, para aqueles que ocuparam uma cadeira na Câmara Municipal ou órgãos do Governo Estadual. Caminhando pela cidade, coisa que nossos nobres homens e mulheres públicos não fazem, pode-se encontrar a Praça ...

Palmeira Te Quero Bem

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Rua Pedro S. da Mota Ficar sentado esperando que o poder público faça seus deveres é o costume generalizado, que resulta na ineficiência dos serviços públicos prestados, na corrupção e no ciclo vicioso voto-venda-depreciação da máquina pública. Ou seja, sem desenvolver um papel ativo e colaborativo o cidadão é um peso morto nos processos democráticos que pretendem, a princípio, criar uma igualdade de direitos e deveres em os participantes dessa democracia. E, parece, que essa visão tem criado as bases para um movimento apartidário que pretende criar hábitos saudáveis e coletivos, incentivar a cultura e o progresso de Palmeira dos Índios sem que necessite exclusivamente dos governos para tais ações. É evidente que um movimento cuja pretensão é o bem de um município precisa de apoio incondicional, não apenas financeiro, de todos, mesmo que não tenha ligações públicas. Palmeira Te Quero Bem, como foi nomeado o movimento, vai precisar de ideias e ações que atinjam as diferentes c...

Falando em Dilma...

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Srª Dilma Rousseff Agora é fácil falar do Governo Dilma. Dilma Rousseff agora não governa bem, tem políticas ineficazes, representa a corrupção e os erros na língua portuguesa... O que o povo faz questão de esquecer, apoiado por discursos inflamados é: ·          O pobre, ajudado pelos programas assistenciais do Governo Dilma, passou a poder comprar roupas e comida – deixando de morrer de fome e de frio, literalmente; ·          Famílias inteiras puderam tirar seus filhos do trabalho infantil – os pais conscientes, ao menos; ·          Os estudantes passaram a poder ter experiência no exterior através de Programas como o Ciência sem Fronteiras; ·          O aprendizado de uma segunda língua passou a ser mais fácil com ações como o Inglês sem Fronteiras; ·          Açõ...

Sobre Política

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foto:  blogdelviejotopo.blogspot.com A corrida eleitoral começa a criar as disparidades entre o que o povo pensa e o que o povo deve pensar. É nessa época que se começa a correção dos discursos proferidos nos meios de comunicação; a análise dos sentidos ocultos das palavras desse ou daquele político; a jogar as cartas do tarô que pretendem adivinhar o futuro, que acaba no dia imediatamente posterior ao pleito. Na disputa pelo Palácio do Planalto podemos observar as críticas ao Governo Dilma, a aclamação ao Governo Aécio e Campos, em seus respectivos Estados. Tudo conversa para boi dormir para ganhar o voto alheio. A Política, vista do povo para o político, é complicada à medida que os “alfabetizados” tentam enganar os analfabetos ou desinformados. Vista do político para o povo, é simples: Dê-me seu voto e vamos ver depois, certo?! Daí justifica-se as razões para que tantas pessoas não gostarem de campanha eleitoral. Entre díspares ações e tortuosas palavras, teremos q...

Collor e seus votos perdidos

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Palácio República dos Palmares Quem circula pelo interior alagoano deve ter notado que, não que de repente e não sem motivo, Arapiraca e região tornou-se uma poluição visual inquientante produzida pelo então Senador Fernando Collor.  Outdoors de obras promovidas por ele e pelos seus levam o eleitor a acreditar que Collor é o novo "Pai dos Pobres" de Alagoas. Cuidado! Fernando podia muito bem passar essa imagem e ser reeleito sem problemas não fosse por alguns detalhes muito interessantes que têm acontecido na política alagoana em 2013 e 2014. Diferentemente de 2010, quando lançou sorrateiramente sua candidatura ao Palácio República dos Palmares, Collor simplesmente resolveu apoiar a candidatura de Renan Filho ao Governo alagoano, tendo como Vice-Governandor o ex-Prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa. E isso, por si só, faz Collor perder votos. Luciano Barbosa poderia, sozinho, ganhar os 200 mil votos arapiraquenses, os da região e mais alguns da Capital...

Heloísa Senadora!

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Heloísa Helena. Foto: Fb/heloisahelena  Alagoas, as Alagoas como alguns sulistas comumente chamam, terá, no próximo pleito, três candidatos principais à cadeira no senado. Collor, Calheiros e Helena estão no centro da disputa. Fernando tem a seu lado a principal rede de comunicação do Estado. Renan financia, entre outras coisas, jornais impressos e sites do interior. Heloísa tem o boca a boca mesmo. Esse ano a indicação para voto é de Heloísa Helena que volta ao cenário político com projeção nacional. E ela deve ser eleita por razões simples e óbvias:    ü   Não possui a mídia das massas e mesmo assim não desiste;    ü   Não tem uma campanha milionária e, por isso, está próxima do povo;    ü   Sua atuação, ocupando ou não um mandato, é sempre reta e inabalável;    ü   Não frequenta festas de Prefeitos e Deputados, mas valoriza ações educacionais, científicas e tecnológicas.    ü   ...

Dias de junin

Finalmente junho! O tão saudoso e anualmente repetitivo mês junino apresenta-se em 2014 com a carga de um mundial futebolístico nas terras brasileiras, com a pressão de uma eleição presidencial, com greves convenientemente planejadas para os dias de jogos e de repercussão de propaganda política. É o mês em que todos os nordestinos, e turistas que conhecem o nordeste, esperam com animosidade e paixão pela cultura da região. Comidas típicas, danças regionais, motivos para ser simples são algumas das razões que fazem de junho o mês de maior espera. E vez ou outra acontece de a normalidade junina ser perturbada com a globalização e massificação de eventos passageiros, sem grande valor para o cidadão comum. No caso: Copa do Mundo, Olimpíadas... Em outras, em períodos regulares de quatro anos, as eleições para o Chefe da Nação provocam apenas um pequeno movimento, sem prejudicar muito a ordem estabelecida pelos santos. Aliás, falando em santo, quase ninguém lembra que os tais São J...

Da Segunda, os eventos aleatórios do Brasil

Já é possível ouvir as marchinhas, antigas, de bom tom, nas grandes lojas de departamento; já é possível ouvir a confusão entre os estudantes que voltam às aulas e aqueles que ainda tentam poucos dias de férias; já é possível ouvir o burburinho de uma possível continuação da Greve passada. E tudo isso enquanto a Petrobrás passa por um momento negro, apesar de o Ministro da Fazenda brasileiro não admitir; enquanto uma Copa do Mundo se aproxima e enquanto uma eleição presidencial se forma no País. Há de se dizer que o povo, principalmente os analfabetos, ainda que funcionais, e aqueles incapazes de pensar, por si ou por natureza, não vir diferença entre os eventos que tendem a ocorrer brevemente e suas respectivas consequências, não se pode deixar de notar a mudança no rumo dos acontecimentos, que podem ser para benefício ou não do povo brasileiro. A segunda-feira, última de fevereiro, traz consigo as primeiras chuvas, que lavará os primeiros dias de março, a sujeira e a diversã...

Mania da política alagoana

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Senhores, nada mudou! A política alagoana apresenta, ainda, as mesmas manias destrutivas que apresentava no coronelismo. E a razão disso é a incapacidade dos eleitores. Não cito aqueles eleitores que não possuem prática alfabética ou que não estão adeptos com as mazelas políticas do local ou nacional. E não mudará? Depende, como tudo em Direito. É necessário que rompamos as barreiras impostas pelo achismo eleitoral, construídos durante anos nas classes pobres. Essas barreiras precisam ser derrubadas com um simples ato: parar de achar que é correto ser estúpido. Na política, a Princesa do Sertão – Palmeira dos Índios – é exemplo de política contrariada: existem tantas figuras acostumadas com as cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores que chegam, comecei a acreditar fortemente nisso, a ter raízes nas respectivas poltronas. Precisamos, em todas as cidades, mudar os ocupantes para que novas ideias e novas ousadias tomem conta do ostracismo administrativo que reside na...