Eleição UFS #2
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Foto: redes sociais. |
É evidente que o modelo político vigente na Universidade Federal de Sergipe não dá certo. Ao longo dos últimos anos pessoas despreparadas ocuparam cargos-chave na hierarquia administrativa universitária e a maior contribuição que fizeram foi apenas preencher o cargo porque poucas foram as alterações, das inúmeras que se fazem necessárias, para melhorar os serviços prestados às comunidades interna e externa.
O que os usuários encontram com uma frequência muito maior com que se seria esperado são servidores que se apropriam da coisa pública como meio de suprir as próprias carências e preencher o vazio de uma vida fracassada. Não raro, ouve-se que certo equipamento pertence a alguém ou que dado departamento é propriedade desse ou daquele "decano". A realidade da UFS hoje é uma universidade fatiada entre diversos proprietários que ganharam esse titulo berrando e, quem sabe, até ameaçando implicitamente colegas e usuários do serviço educacional.
É preciso que esse vício, dentre tantos outros, seja extirpado do ambiente que deveria ser livre e democrático, onde todos, e não apenas alguns, pudessem exercer a democracia tal qual ela é.
O que se tem hoje na UFS é o germe da ditadura acadêmica que, supõe-se, não se restringe apenas a essa universidade, conforme relatos.
A consulta para eleger os novos gestores da UFS está às portas e enquanto os sindicalistas e petistas promovem ataques passivo-agressivos, dentro e fora das salas de aula, a ala direitista lança seus próprios candidatos e propõe a destituição dos cânceres que assolam os ambientes de ensino, pesquisa e extensão da UFS. E mesmo quem não sejam um direitista deve concordar que já foi ultrapassado limite de qualquer racionalidade e do bem público a que se destina os serviços prestados pela universidade.
Entre os esbravejamentos dos esquerdistas que até agora dominaram a Universidade Federal de Sergipe e os servidores que consomem a verba pública apossando-se verbalmente de equipamentos, prédios e departamentos e a ala direitista, chegou a hora e a vez de abalar as estruturas do atual modelo de gestão - que é um fracasso.
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