Mania da política alagoana
Senhores, nada mudou!
A política alagoana apresenta,
ainda, as mesmas manias destrutivas que apresentava no coronelismo. E a razão
disso é a incapacidade dos eleitores. Não cito aqueles eleitores que não possuem
prática alfabética ou que não estão adeptos com as mazelas políticas do local ou nacional.
Depende, como tudo em Direito. É
necessário que rompamos as barreiras impostas pelo achismo eleitoral, construídos
durante anos nas classes pobres. Essas barreiras precisam ser derrubadas com um
simples ato: parar de achar que é correto ser estúpido.
Na política, a Princesa do Sertão
– Palmeira dos Índios – é exemplo de política contrariada: existem tantas
figuras acostumadas com as cadeiras da Câmara Municipal de Vereadores que
chegam, comecei a acreditar fortemente nisso, a ter raízes nas respectivas
poltronas. Precisamos, em todas as cidades, mudar os ocupantes para que novas
ideias e novas ousadias tomem conta do ostracismo administrativo que reside nas
na máquina pública.
E é esse o ponto!
Independente do grau de
instrução, da atividade laborativa desenvolvida, do que acha ou deixa de achar,
precisamos colocar esses acostumados na
vida normal de eleitor e ascender ao poder pessoas que trabalham, até outubro,
diariamente e que são competentes no que fazem sejam vendendo cachorro quente
ou desempenhando indispensável profissão. Para que Alagoas seja um estado
melhor é necessário que deixemos essa mania de achar linda a humilhação imposta
pela politicagem, deixemos de vender o voto por um prato de comida (nem mesmo
os mendigos se vendem por quaisquer dez centavos), deixemos de ter uma mente
medíocre e passemos a dizer não, aceitando as consequências que disso vier,
afinal, ruim por ruim estamos todos no vaso sanitário mesmo!
Nada mudou, é bem verdade. E isso
quer dizer que não pode mudar?
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