Economia
A economia nacional precisa de
reajustes constantes de modo que a balança comercial não seja desfavorável,
sempre na medida do possível, e a inflação não corroa o poder de compra dos
cidadãos. A economia é um corpo vivo que
precisa de adestramento para não causar a destruição em massa.
O Governo de Dilma Rousseff tem
enfrentado a crise internacional desde que Lula deixou o Palácio do Planalto. E
tem tido bons resultados. Desde 2008 o mundo passou por macabros índices de
desemprego, desespero e inflação. Empresas multinacionais quebraram, ou
chegaram bem próximo disso; países como a Grécia e a Itália tiveram mortes e
manifestações violentas como reação às medidas de combate à crise nesses
países; a zona do euro entrou em uma fase muito problemática. E o Brasil se
manteve firme diante dos tsunamis provocados pela bolha imobiliária
norte-americana.
As medidas que o Governo Lula
tomou, seguidas das tomadas no primeiro mandato do Governo de Rousseff, foram
a chave para que o país não reagisse negativamente ao caos da crise.
Milhões de famílias saíram da
extrema pobreza; centenas de jovens passaram a ter a oportunidade de
intercâmbio com universidade de outros países, tudo pago pelo Governo Federal;
o acesso às universidades federais foi ampliado e o Brasil cresceu, as
desigualdades sociais diminuíram – nada comparado com as que ocorria nas
demais nações.
Agora, depois de desoneradas as
folhas de pagamentos e da redução do IPI de eletrodomésticos e automóveis e de
uma série de medidas que garantiu o equilíbrio econômico interno, o Governo
Federal resolveu repassar para as empresas particulares de todos os setores da
economia parte do prejuízo para ajustar as contas do próprio Governo Federal e combater, na
medida do possível, a crise internacional.
Entretanto, o povo, o ignorante
povo que só entende a linguagem do ‘receber do Governo’, traduz medidas e
aumentos de impostos como um ato ‘autoritário e injusto’ de um ‘Desgoverno
corrupto’. O povo, a grande massa que se move para lá e para cá, ao sabor da
oposição partidária de Dilma Rousseff e da Classe média alta e dos ricos,
entende apenas que será prejudicado, ainda que não seja verdade e que os
benefícios que recebe do Governo são, e devem ser mesmo, temporários.
A economia precisa ser
controlada. Os benefícios concedidos em bons momentos devem ser revistos quando
a economia fraqueja. O pobre precisa tomar consciência de que os benefícios
recebidos servem para elevar e melhorar a qualidade de vida, de educação e
segurança social, mas que são temporários. O pobre precisa ser consciente. Os
brasileiros precisam de visão crítica e entender de administração pública,
minimamente.
O país é de todos. A economia é
um problema e uma dádiva de todos.
E um Governo eleito pelo povo,
democraticamente, deve fazer o melhor pelo bem de todos, ainda que desagrade a
minoria, que parece maioria.
Comentários
Postar um comentário
Após análise, seu comentário poderá ser postado!