O valor das coisas

Arte: Gabriela Santos.

" (...) o meu intento é que o Todo-Poderoso  me responda (...)."        
                                      (Jó 31:35)



Passamos anos acumulando riquezas, de maior e menor valor, tangível e intangível, para que um dia partamos e deixemos tudo para as traças, para os ingratos ou para os fiscais do governo. Isso é uma certeza absoluta. É o que a morte encerra em si.
E, quando estamos vivos, saudáveis,  choramos quando precisamos vender ou nos desfazer de algum dos bens que consideramos valiosos. Choramos e lamentamos pela perda. Mas o quê perdemos?
Objetos são apenas objetos e o seu valor, por mais valiosos que possam parecer, sao apenas elementos cuja futilidade não ultrapassa a barreira do tempo ou da utilidade.
É preciso que entendamos, da boca para dentro, que o mais importante é o aprendizado e a experiência que os objetos que consideramos valiosos podem nos dar. Fora isso, ou depois disso, devemos reconhecer que a matéria fica neste plano e nós vamos, rumo ao Criador.
Crescendo aos poucos, evoluindo sempre, livrando-nos da matéria, de toda ela, caminhamos para nossa verdadeira seara.

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