Questão fundamental
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Quadro: Woman in White. Pablo Picasso. |
Há uma pergunta existente entre o
cérebro, os olhos e as veias que definem tudo aquilo que fazemos, ou possamos
realizar um dia. Um questionamento tão forte e persistente, quando deixamos que
ele se manifeste, que é quase impossível saber onde começa o presente e termina
o futuro.
Tal pergunta também é perigosa,
altamente destrutiva quando não se sabe onde se pretende chegar ou em que
direção seguir e, por essa razão, respondê-la é uma honra, mesmo sendo
desorientado pela resposta, que muitas vezes está à espreita.
Você é feliz?
Essa simples e pequena oração é a
questão fundamental para qualquer ser humano. Para satisfazê-la criamos poemas,
procuramos em outrem a solidez de uma certeza, estabelecemos conexões com a
arte e com a ciência e nem sempre conseguimos obter uma boa resposta.
Sempre queremos dizer que sim. E
dizemos sim mesmo sabendo que é uma
das maiores mentiras já contadas.
Queremos, ansiamos
desesperadamente, ser felizes. E nem sempre isso é possível.
Então por que não aceitamos a
realidade e convivemos com a infelicidade até que a felicidade apareça?
Porque somos inseguros, medrosos
e acreditamos em mentiras quase tão verdadeiras quanto a luz do dia.
O que não podemos é viver assim,
fugindo da realidade, da verdade, dos fatos. Quando se está infeliz, está
infeliz e pronto. A vida que se encarregue de mudar isso.
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