De repente, lembrei!

Estava escrevendo, outro dia, sobre fatos diversos na madrugada enquanto ouvia as músicas de sempre e pensando nas milhares de coisas que costumo pensar e que não levam a  lugar nenhum, pois pensamento sem ação é tempo perdido.
E aí, olhando o perfil alheio, deparei-me com uma foto que me recorda um outro dia perdido no calendário em que escrevi um conto. O tal era uma mistura de alegorias e verdades que precisavam ser ditas especificamente a alguém e que não podia ser facilmente decifrado por qualquer um. O objetivo, certamente foi alcançado. Mas outro pensamento assaltou-me: como é fácil esquecer!
E esquecemos de tudo! Desde a data em que nascemos até onde deixamos a caneta; só não esquecemos os detalhes que significam alguma coisa importante. E esse conto foi uma dessas coisas que a gente escreve e que deixa guardado dentro da gaveta até o dia em que o outro alguém o mencione ou que você vê alguma ilustração que o recorde.
Essas coisas que renegamos são muito estúpidas!
Resolvem aparecer quando ninguém lembra e causa pequenos estragos igualmente inesquecíveis!
Que defeito horrível tem a humanidade! E esse defeito não pode ser consertado pelo fabricante.


Laiz, na mesma posição que a personagem do conto
(O conto jamais foi publicado).

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