Vem cá, chega abraçando..!
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Quadro: Camille Monet (1847-1879) on a Garden Bench. Claude Monet (French, Paris 1840 - 1926 Giverny) |
Ah! os abraços gostosos,
apertados, volumosos, arrebatadores!
É comum as pessoas entrarem em contato
em abraços diários. Braços entrelaçados que representam, na maioria das vezes,
uma afetuosidade que traduz o tempo transcorrido entre o trabalho, a vida e as
mídias sociais ou que simplesmente torna próximo aquilo que, mesmo perto, está
distante.
É igualmente comum não abraçar.
Entretanto, quando se encontra
alguém que o arrebata a um abraço violento que começa em uma posição e termina em
outra, numa mistura de braços, abraços recíprocos e uma afetuosidade oscilante
entre o agora e o tempo perdido é realmente uma experiência boa e
comprometedora no sentido mais simples e donativo que uma pessoa pode ser, que
duas pessoas podem ser.
Abraçar faz bem. Vandalizar o ato
não. Talvez não seja legal abraçar todos os dias, como não é legal não abraçar
nunca.
A medida certa do abraço é a
saudade e o carinho.
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