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Mostrando postagens com o rótulo Carnaval

Case de sucesso

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  Obra: Couple Entering Building, with Attendant (from Cropsey Album).  Carl Friedrich Heinrich Werner MET. Não é o que temos que define a alegria que sentimos e o percurso para conseguir alcançar as metas e objetivos. Também não vão existir regras que definam os sentimentos antes, durante e depois. É a amplitude de tudo o que pode acontecer e, positivamente, nos surpreender que torna, no fim, a história em uma case de sucesso.  Aliás, sucesso não são as comparações, por vezes inevitáveis, que possamos inadvertidamente fazer. Sucesso é tudo aquilo que você deseja que ele seja e que, independemente do que for, só cause bem-estar.  Estamos aí em automóveis, em trânsito congestionado, sobrevivendo à seca ou às enchentes, revoltosos ou não com a subordinação do trabalho provocado pelo modelo tóxico do capitalismo desenfreado, esperando mais um feriado? O carnaval passou, depois de uma pandemia, como uma pausa necessária e breve no cotidiano de todos os brasileiros....

Somente o que vejo importa

É sexta-feira. Dia de sair às ruas, fabricar uma alegria com prazo de validade e sermos livres de tudo o que nos atormenta, prende e humilha. Mesmo efêmera, essa alegria multicor que compramos uma vez por ano e vestimos no calor de quase quarenta graus nos salva do desastre de viver. Um viver imposto pelo sistema de produção e alimentado pela ganância política de homens ordinários e gênios irreconhecíveis. Esse mesmo viver que afunda, dia a dia, em um abismo de obrigações que só existem para manter firme a marcha da existência sem sentido. Alguns já deram o basta no trabalho e começaram a carnavalizar. Outros insistem em ser o exemplo para o patronato e findará a semana como se tudo estivesse na mais perfeita tranquilidade rotineira. Espere. Agora ouço os amores sendo cuidadosamente guardados no fundo das gavetas enquanto paixões intempestivas surgem de todos os recantos. São dias de paixões inúmeras e diversas e os amores não têm morada na casa do som e da agonia carnavalesca. Vejo co...

A espera do Arlequim

Ali na esquina, onde dormitam vontades imensas, encontra-se um Arlequim. Esquecido no Carnaval passado, com roupas de cores desbotadas e invisível sorriso, aguarda ansiosamente pelo regresso das ruas lotadas, dos amores repentinas e dos encontros casuais entre um gole de cerveja e uma vontade reprimida. Do outro lado da rua, sob a marquise de um tempo que não passa nunca, estão as amarguras da visa, os deboches, as críticas, as irônicas reviravoltas de um cotidiano sem limite de caracteres.  O bloco há de passar aqui na rua, sem alas, sem fantasias, somente roupas e cabelos soltos a revoltear no calor desse hemisfério sempre quente. Agora é hora de ir e perguntar se já é hora- o Carnaval já baterá à porta e existe a pressa de uma certa alegria tempestivo.

Cuidado com a bocada

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Calor, suor, cerveja gelada, pouca roupa, música animada, sentimentos à for da pele. Um verdadeiro mix de humanidade e uma leve vulgaridade sempre faz bem. Mas se, de repente, a multidão tomar outro rumo e partir para o beijo coletivo o mais seguro a fazer é fechar a boca e não deixar nem o ar entrar. Uma boca fechada, tal uma fortaleza, é o refúgio seguro da própria saúde. Em tempos de boquete fácil e sexo rápido o beijo tornou-se indicativo de intimidade ou de excessivo poder, ainda que seja um hábito não dominado por alguns candidatos(as) a expoente da sociedade. O beijo é mais grave que o sexo violento no meio da rua, sob o sol do meio dia, em um bloco carnavalesco ou sob a marquise de algum prédio. Abrir a boca para outra boca anda mais perigoso que abrir as pernas (e serve para homens e mulheres) para qualquer um.  Através do beijo DST's podem ser transmitidas, relacionamentos terminam (e outros efêmeros começam) e brigas são desencadeadas.  A cárie pode entrar...

Quarta-feira de cinzas, Colombina

"Pegue o vestido estampado, guarde pro carnaval Guarde que eu nunca te quis mal Até o feriado quarta-feira de cinzas e tá tudo acabado" Vestido estampado Ana Carolina Não desespera, Colombina, que eu volto no próximo carnaval. Não se descabela que meus reinos são feitos de confetes e meus escravos são máscaras que nunca desaparecem. Deixa as feridas para depressivos; depressões para aqueles que não vivem carnavais iguais aos nossos, Colombina. Pega essas fotos, esses beijos, essas marcas de muros, essa tinta do rosto, esse sol, essa noite e nossa alegria e embala para essa quarta-feira de cinzas. Nossos amores agora são cinzas expostas nas igrejas, nas testas, nos  rostos puritanos do pós-carnaval. Que lástima! Seu vestido, tantas vezes tirado, rasgado, está lindo sob o sol. Sua pele, mordida, manchada de bocas, arroxeada por pressões tantas, é o pergaminho dessa história. Então não diga que não restou amostras de amor, sexo e sacanagem - somos nós e...

Do Carnaval

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Foto; Página Jesus Manero As pessoas, principalmente os hipócritas e os metidos a crentes na palavra de um Deus inseguro, confundem o Carnaval com depravação; brincadeira de rua com marginalização dos brincantes. Que fique claro: não é por que as festividades são na rua que é depravada e marginal. Isso é visão de preconceituoso.  Evidentemente que essa maneira de ver a festa de momo tem uma razão, ou várias. Seja os elevados de Salvador transformados em banheiro, seja o concreto carioca corroído pela urina, sempre há uma razão. E se nos voltarmos para as cidades pequenas, onde os blocos de rua, na maioria das vezes deprimentes e que só repetem as músicas da moda de dois verões passados, veremos não só os homens abrindo as calças - as mulheres procuram a nada discreta proteção dos carros estacionados ou de moitas, seja onde for, para aliviar toda a cerveja ingerida no percurso - que nem é tão grande assim,  Chego a conclusão de que nem é o aperto fisiológico. É mai...

Sambando, salvamos

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Sabe quando o carnaval é uma festa que sai das ruas e invade as casas, arrastando pessoas, músicas, calor e diversão no asfalto, na areia e promove os encontros mais hilariantes? Sabe quando as fantasias são as roupas mais legais que você já viu? Sabe quando professor para a aula para falar de carnaval, música e suor? Sabe quando, do nada, aparecem os amores carnavalescos? Sabe aquele dia depois da noite agitada?   Se você souber, avise-me!   Agora o carnaval está demonizado, procrastinado!   Pessoas que atribuem a ele os malefícios de todo o ano; que não saem às ruas para pular, dançar e cantar; que preferem as redes sociais; que não se apaixonam carnavalescamente; que não buscam o suor e o cansaço através das brincadeiras; que não jogam confetes; que só ouvem um tipo de música; que não ficam satisfeitas com o barulho e com a pouca roupa; que acha pecado vestir pouca roupa nesse calor dos trópicos; que implicam com a música noturna só porque não dá ...

A falta de acesso

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Fevereiro começou e o nosso carnaval está começando a espantar as preocupações com a inflação, com a política e com a falta d'água. Alguns estados pressionam a população anunciando o cancelamento dos festejos carnavalescos pelos mais diferentes motivos, que não justificam nem o confete não comprado. Por sorte o carnaval acontece no verão! Quase sinônimo de carnaval, o verão tem alguns conceitos estranhos. Um deles é a bunda. Não qualquer bunda - a feminina, especificamente. Os gringos adoram as praias brasileiras porque só nelas existem belas mulheres de biquínis, sempre pequenos e expondo bundas dos mais diferentes tamanhos, com as mais diferentes marcas, duras, moles, com pelos ou lisas. É um desfile de bundas, algumas até falam como diz o Francisco. O paradoxo é que a nossa colonização católica e os "medinhos" femininos fizeram com que algumas mulheres se tornassem um pouco mais pudicas que o normal. O resultado é: a bunda, a comum, da mulher comum, tornou-se ...

Particular, Carnaval

A alegria do Carnaval desperta o que há de melhor na reunião multicultural e o que existe de mais idiota também. Seguindo o padrão de feriados festivos, o Carnaval toma conta do País, até mesmo em cidade medíocres onde o povo sequer saber o real significado de festa saudável e do próprio termo festa. E, parece, tudo é permitido. Entretanto o que mais é particularizado é a falta de educação das pessoas. No Carnaval é permitido falar alto ao telefone em uma fila; é permitido sentir-se o dono de razão e desrespeitar o direito alheio; é permitido ser vulgarmente nojento; é permito estar e ser um primata, sem ofensas aos nossos coirmãos primatas ,  - e todos parecem concordar. É, o Carnaval é de alegria, mas também de excessos, gente ridícula e sem educação e de alegria. 

Precas

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Começa nesta sexta-feira, 24, a largada final do carnaval brasileiro. O Pré-Caju, que promete, mais uma vez, ser uma festa de rua de alto nível, aparenta todas as prerrogativas de uma prévia carnavalesca com honras inabaláveis ao Rei Momo. Tem moralistas sendo contra a diversão popular afirmando ser um ato de agressão ao bom senso. Ora, o bom senso... pergunte a Descartes o que ele acha sobre isso. Tem carnavalescos de carteirinha que não apenas apoiam como formam a imensa massa que promete mover as ruas de Aracaju durante as noites de todo o final de semana. O Pré-Caju é uma dos mais rentáveis eventos de toda a região metropolitana de Aracaju, quiçá de todo o Estado, e vai às ruas com a despedida de Bel Marques do Chiclete com Banana, com Ivete Sangalo abalando geral as Evas que procuram ou não pares. O “Precas”, como é comumente chamado pelos nativos, já anuncia  o grande carnaval brasileiro. Av Beira Mar, 24/01/2014, às 22:30. Fonte: Atalaia Agora

O causo do Corno e do Puritano

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As festas coletivas, geralmente promovidas pelo poder público, reúne todo tipo de gente ou por que os pobres não têm outra escolha ou por que os pobres e medianos gostam mesmo de se misturar para fazer aquele sarapatel de bode, tão a cara do Brasil. À parte as razões que fazem pessoas de diferentes classes sociais, nesse nosso nordeste grande de nossos santos de devoção, juntarem-se em  aglomerações cheias de particularidades, mesmo no tão aclamado século XXI, de grande agitação de ciência e Tecnologia – perdendo apenas para os passados séculos de Newton, Galileu, Kepler, Descartes e Alan Turing - , são impressionantes os causos que ainda podem acontecer nas ruas de uma cidade histórica do nordeste. Antes, tínhamos causos que envolviam o dianho, ou o diacho, ou o diabo, como preferir, almas penadas e doenças misteriosas. Hoje, nesse século de vampiros brilhantes e donzelas mais-que-afoitas, temos causos que envolvem a pureza e a cornitude do homem, de uns apenas – não ...

Um ex-amor, uma madrugada

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Outra madrugada, caminhando sob o olhar nu de uma índia, entre um açude e um labirinto de casas, fui colocado no desenlace entre um arlequim e uma colombina. Tão feia foi a cena que era preferível que não tivesse visto. Aliás, coisa natural da cidade do amor, é encontrar, sempre após uma festa pública, namorados públicos que se desentendem e vão, senão aos fins de fato, pelo menos à beira de um afogamento no açude municipal, que depois fica estigmatizado como um lugar só de suicídios – pobre açude! A colombina, em posse do discurso decorado e repassado milhares de vezes, quem sabe naquela noite mesmo, tentava colocar sob uma ótica simples e banal o fim de um relacionamento que “já não dava mais certo”, sem razões aparentes ou justificáveis para o arlequim, que não se desprendia do hábito de um relacionamento estagnado na monotonia de um amor à Palmeira. E lá, nos breves momentos que antecedem aquele crucial momento em que um vai embora e o outro fica para trás, em revolta d...

A folia da Folia

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Não é exagero nenhum dizer que, no Brasil, o carnaval dura quarenta dias. Diria até, que dura mais. Ultrapassado o décimo quinto dia de 2013 e já começaram as festividades carnavalescas, que praticamente são feriados locais, enquanto não chega a grande unificação das festas sob a chancela de CARNAVAL . Camarote do Pré-caju, Aju, SE Seja com um caju, no Baile do Caju, no povoado Gavião, município de Palmeira dos Índios, seja no Pré-caju, na capital sergipana, o ideal de um divertimento capaz de parar a rotina da cidade, ou simplesmente de uma rodovia, é a configuração daquilo que se pode dizer de um carnaval aproveitado. Bem aproveitado? Isso depende apenas do estilo de divertimento que se busca e dos objetivos que se deseja alcançar durante as festividades. Em Alagoas, já acabou o Festival do Caju. Em Sergipe, o Pré-caju ainda nem começou (só à noite) e já se pode sentir o clima de feriado municipal e metropolitano. Aos pré-foliões resta o saciamento de suas necessida...

Um Brasil Dual

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Anunciada a Programação Financeira e Orçamentária de 2012 pelo Governo Federal. E, nesta tarde, também foi divulgado, pela pressão dos quase um milhão de candidatos, o gabarito do Concurso do Instituto Nacional do Seguro Social. A abertura Oficial do Carnaval de Salvador também foi marcada para amanhã, quinta-feira. E pode-se, diante de tantas novidades, observar alguns pontos bem particulares desse Brasil dual: O crescimento nacional, que fez com que nos aproximássemos de economias como a da Grã-Bretanha, não é uniforme tampouco "justo". E isso pode ser comprovado quando analisamos o desenvolvimento social e econômico de cidades interioranas do norte e do nordeste, muito embora os estados mais pobres tenham apresentado crescimento considerável. No entanto, muitas cidades, graças às gestões incompetentes de  alguns políticos, a falta de atrativos naturais da localidade e a história da população,  têm sentido o peso de não acompanhar o ritmo de desenvolvimento naciona...

Nosso Carnaval

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Aproxima-se o Carnaval e tudo o que de bom e de ruim que pode originar uma festa popular nos será dado, de presente, mesmo que sem pedido. Da nudez às aberrações horrendas em todos os Estados dessa vasta Nação. E o que poderemos fazer para aproveitar tão maravilhosa festa? Depende do que se pretende aproveitar: se das poucas roupas, se da multidão e do seu anonimato, se das músicas ou dos arrastões. É apenas uma questão de ponto de vista para que se possa desenvolver uma postura acerca do melhor lugar na festa popular. Mais uma vez teremos as drogas, o sexo, a pornografia pobre, as bebidas baratas, o suor e o analfabetismo tomando conta das ruas e avenidas de  cidades grandes e pequenas das cinco regiões do País. Com uma ressalva apenas para a comemoração carnavalesca do Norte, que é muito boa. E como será o carnaval carioca sem o Joãosinho Trinta? Reorganizado e com muita criatividade! No Nordeste teremos o maior bloco de rua, o Galo da Madrugada, arrastando milhar...

Férias, Carnaval e Facebook

Aberta a temporada das flores para as empresas de comercio eletrônico uma vez que as férias de discentes de  diferentes níveis etários estão em andamento em todo o país. E como não poderia faltar, também estamos próximo ao carnaval. Para representar bem o tempo gasto com navegação pela web temos as atualizações do Facebook, que figuram muito bem, por si só, as fases imbecis de milhões de internautas que, na falta de ter o que escrever descrevem, de maneira analfabeta, suas mais banais atividades cotidianas. Entretanto, alguém está bem com isso! As empresas de venda on-line podem sentir na pele, virtual, o quão vantajoso é o incentivo ao analfabetismo virtual de férias. As vendas crescem, e também as reclamações, e o lucro, consequentemente, aumenta. De maneira direta e clara: o carnaval e as férias não mais podem coexistir com o Facebook já que ou curtem, literalmente, a vida real e todas as suas surpreendentes formas ação ou  curtem em clic's a vida de outras pesso...