Cuidado com a bocada
Calor, suor, cerveja gelada, pouca roupa, música animada, sentimentos à for da pele. Um verdadeiro mix de humanidade e uma leve vulgaridade sempre faz bem. Mas se, de repente, a multidão tomar outro rumo e partir para o beijo coletivo o mais seguro a fazer é fechar a boca e não deixar nem o ar entrar.
Em tempos de boquete fácil e sexo rápido o beijo tornou-se indicativo de intimidade ou de excessivo poder, ainda que seja um hábito não dominado por alguns candidatos(as) a expoente da sociedade. O beijo é mais grave que o sexo violento no meio da rua, sob o sol do meio dia, em um bloco carnavalesco ou sob a marquise de algum prédio. Abrir a boca para outra boca anda mais perigoso que abrir as pernas (e serve para homens e mulheres) para qualquer um.
Através do beijo DST's podem ser transmitidas, relacionamentos terminam (e outros efêmeros começam) e brigas são desencadeadas.
A cárie pode entrar em sua boca e devorar todos os seus dentes.
A herpes pode mandar lembranças em períodos regulares.
E o Zika, mais novo investigado e perseguido, parece poder possuir o seu corpo.
A boca é incrível e pode ser muito charmosa, porém é uma fonte constante de perigo.
Quer entrar na orgia e depravação do carnaval? Caia de cabeça. Só feche a boca.
Para o baixo ventre existe a camisinha. Para cima, nada pode proteger. É uma zona exposta e sem proteção além do próprio ato de autoproteção.
Então, sem cansaço, feche a boca e chegue no natal com a saúde sólida e todos os dentes no lugar
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