A dança celeste
De repente, no raiar do dia, cedo como em todo verão, o tempo vira e nuvens de chumbo bloqueiam a luz do sol. Rajadas de frio avançam sobre os desavisados. E, não mais que de repente, o céu se ilumina e tambores celestes anunciam a Sua chegada.
Trovões avisam.
Raios iluminam.
Xangô passa em revista à tropa.
Iansã cavalga à frente, na batalha da vida.
Os desavisados temem.
Os fiéis saúdam.
E o exército de Suas Majestades prossegue.
O céu e a terra, juntos, estremecem.
A dança nunca acaba.
Os filhos, atentos e cheios de amor, dormem em tranquila harmonia com seus pais manifestos.
Comentários
Postar um comentário
Após análise, seu comentário poderá ser postado!