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Vem cá, chega abraçando..!

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Quadro: Camille Monet (1847-1879) on a Garden Bench. Claude Monet (French, Paris 1840 - 1926 Giverny) Ah! os abraços gostosos, apertados, volumosos, arrebatadores! É comum as pessoas entrarem em contato em abraços diários. Braços entrelaçados que representam, na maioria das vezes, uma afetuosidade que traduz o tempo transcorrido entre o trabalho, a vida e as mídias sociais ou que simplesmente torna próximo aquilo que, mesmo perto, está distante. É igualmente comum não abraçar. Entretanto, quando se encontra alguém que o arrebata a um abraço violento que começa em uma posição e termina em outra, numa mistura de braços, abraços recíprocos e uma afetuosidade oscilante entre o agora e o tempo perdido é realmente uma experiência boa e comprometedora no sentido mais simples e donativo que uma pessoa pode ser, que duas pessoas podem ser. Abraçar faz bem. Vandalizar o ato não. Talvez não seja legal abraçar todos os dias, como não é legal não abraçar nunca. A medida certa do ...

Era uma vez as Praças de Palmeira

Em Palmeira dos Índios as coisas vão de mal a pior. E para entender precisamos regredir um pouco no tempo e ir até as cidades de São Paulo - SP e de Arapiraca – AL. Na capital paulista, lá pelos idos de 1970, a vida naquela capital se tornou um prenúncio do inferno sobre a terra – se o inferno realmente existir. Praças foram pisoteadas pelo “desenvolvimento” dando lugar ao concreto e à falta de bom gosto. Até hoje São Paulo não se recuperou das contínuas destruições que sofreu (e ainda sofre) em seus meios de promoção da qualidade de vida. Em Arapiraca, no interior alagoano, o processo foi inverso e o que se tem observado é um crescente na qualidade de vida, naquilo que se pode dizer sobre qualidade em uma cidade sempre em crescimento – inclusive na bandidagem-, refletido na construção de praças e meios de lazer para os munícipes. Em Palmeira dos índios, na contramão do que ocorre na vizinha Arapiraca, e muito próximo da destruição Paulista a partir de 1970 com a construção ...

As obras futuristas

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A Universidade Federal de Sergipe, sabidamente, está em processo de reforma nas mais diferentes áreas e nos mais longínquos lugares que compõe o câmpus de São Cristóvão. Esse processo reformista tem trazido vários transtornos aos discentes (e a alguns docentes também). Evidentemente, os benefícios virão e se estabelecerão para vários anos e outros milhares de alunos que se seguirão. No entanto, na atualidade da poeira, na lama, no esquisito, na falta de proteção de estudantes e obras, as aulas transcorrem na maior dificuldade, inclusive locomotiva. Improvisaram salas de aulas, no lugar mais longe do câmpus por falta de local mais distante. A identificação das salas de aulas nos Prédios das Didáticas é o que se pode chamar de irresponsável, pois foi colocada nas portas velhas, que provavelmente serão trocadas em um futuro próximo. Além disso, o atraso na entrega das obras não dificulta apenas a vida acadêmica da Universidade como prejudica também a imagem interna da Instituição ...

Literatura Risível

Hoje nas salas de cinemas de todo o país o último filme da saga crepúsculo: Amanhecer. Chega-se então ao fim de mais uma história sem perspectiva literária nenhuma, apenas pecuniária. Com isso, espera-se também que ocorra a cessação das invasões de filmes e livros de pouca criatividade e de péssimo gosto como o referido e como muitas outras séries. É fato que nos últimos anos os vampiros, as bruxas e os lobisomens invadiram casas do mundo inteiro por meio de livros malfeitos e séries de TV decadentes, reflexo da falta de criatividade literária e do empobrecimento intelectual da juventude comteporânea. Nessas obras, vampiros, como no caso do vampiro Edward, de Stephenie Meyer, que brilha ao sol em vez de desintegrar ou então as bruxas são vítimas e vilãs de seus próprios reflexos malamados, como no caso da série de TV true blood. No final do balanço dos últimos anos: temos uma vergonhosa produção artistica que buscou em figuras medievais um elemento capaz de torná-la incomparável...