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Fantasiando estupidez

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Obra: Garden at Saint-Adresse. Claude Monet. 1867. “Estupidez fantasiar dificuldades.” Insônia, Graciliano Ramos. As dificuldades sempre irão existir. A natureza dual do ser humano, refletida em suas obras artísticas, nas megaconstruções, nos devaneios de amor e glória, exige, por si só, o elemento dificultoso para que a recompensa seja doce e todas as atrocidades realizadas com o propósito final para obtê-la sejam justificadas. Há dificuldade na escola, nos relacionamentos, no corporativismo dos empreendimentos e no simples ato de levantar da cama. Agora imagine que se além das resistências e dificuldades naturais da existência humana passarmos a imaginar e criar tantas outras? Não teríamos mais o que fazer e tampouco viveríamos, pois as dificuldades, reais e imaginárias, pôr-nos-iam rédeas e nos prostraria para a morte em vida, que já arrebata milhões de pobres – materiais e espirituais. E se chamam de otimistas ou sonhadores aqueles que não imaginam fantasias e ten...

Vem cá, chega abraçando..!

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Quadro: Camille Monet (1847-1879) on a Garden Bench. Claude Monet (French, Paris 1840 - 1926 Giverny) Ah! os abraços gostosos, apertados, volumosos, arrebatadores! É comum as pessoas entrarem em contato em abraços diários. Braços entrelaçados que representam, na maioria das vezes, uma afetuosidade que traduz o tempo transcorrido entre o trabalho, a vida e as mídias sociais ou que simplesmente torna próximo aquilo que, mesmo perto, está distante. É igualmente comum não abraçar. Entretanto, quando se encontra alguém que o arrebata a um abraço violento que começa em uma posição e termina em outra, numa mistura de braços, abraços recíprocos e uma afetuosidade oscilante entre o agora e o tempo perdido é realmente uma experiência boa e comprometedora no sentido mais simples e donativo que uma pessoa pode ser, que duas pessoas podem ser. Abraçar faz bem. Vandalizar o ato não. Talvez não seja legal abraçar todos os dias, como não é legal não abraçar nunca. A medida certa do ...