Sol em Sagitário

Foto: Constelação de Sagitário. NASA. 


No ambiente ecoa Queen, na versão da Royal Philharmonic Orchestra.

A rua parece estar em calma, numa versão pavorosa de velório que só ocorre em certos dias de certos meses em certos momentos do ano. 

E o instante é de parada de manutenção obrigatória para a minha mente, o meu corpo; tudo em nome da boa e vindoura produtividade. 

O dia, no entanto, foi de sonhos - tão reais e vívidos que não sei em que parte é que eu voltei à vigília. A questão não é a realidade vívida do sonho e sim quem estava lá. A aventura de reviver antigos e sempre presentes laços torna tudo mais divertido e aventureiro. Uma pena mesmo é que os sonhos, por vezes, demorem tanto para se concretizarem.

No ar parece existir um clima diferente. Um estado de mudança iminente que se faz valer da repentina calmaria e da inexistência de problema para provocar o novo. Parece ser o instante último antes da tempestade aparecer e bagunçar tudo, nem sempre para a pior. 

Talvez tenha sido por isso que minha vizinha tenha escolhido hoje para bater à minha porta e conversar. Ela precisa de mudanças não apenas momentâneas, mas abrir-se à quebra da própria rotina e limpar os destroços que pseudo problemas deixam pelo seu caminho. A vida é uma só e ninguém vale o esforço de desperdiçá-la. 

O sol está em Sagitário.

É hora de aproveitar tudo o que esse sol pode proporcionar enquanto está nessa regência - já que escorpião parece ter sido cuidadosamente tratado pelas sete estrelas de Libra nesse passado ainda vivo. 

E, se tiver que mudar, mude. E se não precisar mudar, mude.

Ninguém aguenta a mesmice alheia de ser a mesma pessoa sempre. 

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