Regra tóxica

Arte: Cremorne Gardens, No. 2. James McNeill Whistler. Metmuseum.


Vivemos, quase como uma regra básica da vida, relações tóxicas e destrutivas - em casa, na religião, no trabalho, na escola/universidade. E parece ser o objetivo dessas naturais relações danosas é testar nossa capacidade de livrarmo-nos não apenas das pessoas viciadas nesse tipo de domínio e ambiente como também provocar-nos à mudança.

O problema é que de tanto convivermos em laços tóxicos, e ambientes não menos diferentes,  acabamos acreditando em falácias que nos enredam em ficções da vida real, ancorando nosso potencial em lamaçais. 

Um dia precisamos acordar, seja por meio de um baque quase insuportável, seja por não aceitar a liberdade podada e diluída que nos oferecem.

Infelizmente a maioria de nós já possui desculpas para não mudar o status quo dessas relações tóxicas - falta de dinheiro, "amor", "afetividade inata", obrigações. Não percebem que o tempo passa e o desperdício desse bem é irremediável e o prejuízo é unicamente do vivente que não quer enfrentar a vida como ela se apresenta e se modifica.

A regra pode ser básica e ajustada com regularidade.

No entanto, não estamos neste mundo para seguir regras ou respeitar quem nos impede de viver. 

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