Entre sujeiras e miolos V

Arte: Édouard Manet, sentado, segurando o chapéu. Degas. Metmuseum. 


Disseram que se eu continuar assim vou acabar depressivo - isso se eu já não estiver.

Dois centímetros de lixo no chão

Crostas de sujeiras em todas as superfícies.

Comida apodrecendo na bancada americana, na pia, no chão, no lixo. 

Eu sei que para mim é o fim da linha. É o mesmo fim que eu previra para o pós-universidade. 

O que existe é o pós-decepções; o pós-pré-pandemia; o pós-verdade. 

Nada mais vale a pena.

E não há nada pelo que ser dito.

Não há nada. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Reunião de faces

Maníaco do Parque: entre o personagem e o homem

Nada além do que virá