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Sol em Sagitário

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Foto: Constelação de Sagitário. NASA.  No ambiente ecoa Queen, na versão da Royal Philharmonic Orchestra. A rua parece estar em calma, numa versão pavorosa de velório que só ocorre em certos dias de certos meses em certos momentos do ano.  E o instante é de parada de manutenção obrigatória para a minha mente, o meu corpo; tudo em nome da boa e vindoura produtividade.  O dia, no entanto, foi de sonhos - tão reais e vívidos que não sei em que parte é que eu voltei à vigília. A questão não é a realidade vívida do sonho e sim quem estava lá. A aventura de reviver antigos e sempre presentes laços torna tudo mais divertido e aventureiro. Uma pena mesmo é que os sonhos, por vezes, demorem tanto para se concretizarem. No ar parece existir um clima diferente. Um estado de mudança iminente que se faz valer da repentina calmaria e da inexistência de problema para provocar o novo. Parece ser o instante último antes da tempestade aparecer e bagunçar tudo, nem sempre para a pior. ...

Del amor

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O amor é solitário, nem tão chato nem tão egoísta. Talvez repentino, muitas vezes interessante. Mas sempre solitário. Está dentro de cada um, sem fazer alarme, esperando que alguém o toque, incomode. É cruel, frio e calculista. E quando chega na apoteose dos corpos, dominando a vida, a energia e a força de vontade, sente-se ofendido e resolve ir embora, transformando cheiro das rosas em podres odores. Tem ego inflado e um rugido ensurdecedor. É teimoso e tinhoso. E quando diz que se transformou em outra coisa está apenas dizendo que nunca foi o que pensaram - apenas leve sopro do que um dia pode ser. O amor é presa, caçador e estranho. E só o que se pode dizer sobre ele é que é ingrato.