Escândalos de quarentena
Vídeo da internet. Momento da prisão.
O brasileiro, quando for finalmente estudado e seu comportamento dissecado, mostrará de qual matéria louca e histérica é feito. Foge à compreensão a necessidade de ariscar a própria vida e a sanidade de todos os que estão à volta apenas para mostrar a rebeldia contra a opinião consolidada por amigo e inimigos. E tudo para chamar a atenção de um homem, ordinário, que conseguiu enganar e iludir a ignorante maioria em um processo eleitoral que sequer deveria ter ocorrido, dada a interferência do poder judiciário.
Em Araraquara, interior de São Paulo (epicentro nacional da COVID-19), uma mulher foi presa, como a polícia sempre faz com os pobre nas favelas e nas periferias de todo o país, por estar indo de encontro com as recomendações e legislação de enfrentamento ao novo coronavírus. O poder público não está equivocado (e em países vizinhos as ações são ainda mais rígidas e incisivas). O que chama a atenção é que a mulher grita, resiste e esperneia, mas ao primeiro movimento para ser imobilizada já grita que está sendo agredida, enforcada. Quando a mesma ação ocorre diariamente, e com excessos do poder policial, com os cidadãos marginalizados, ninguém liga, nem mesmo a tal mulher.
Na própria pele dói. Humilha.
Ela está errada e está agindo, porque claramente não repensou o próprio comportamento, de forma ainda mais irresponsável que o Messias que escolheu para adorar. E nada diferente pode ser esperado do "gado" - o som do berrante deve ser irresistível.
A pandemia vai passar, não importa quanto demore e o custo. O que não vai passar, e nem tão cedo, é o processo de imbecilização ao som do berrante, mais danoso que o novo coronavírus.
Vídeo da internet. Momento pós-prisão.
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