A vileza do abandono
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Corredor do CCBS, UFS. |
Abandonar animais é feio, para não dizer altamente denunciador do caráter de quem realiza tão vil ato.
Abandonam filhotes como se jogassem roupas velhas no lixo. O pior é que esse é mais um traço da humanidade que, passadas guerras mundiais, locais e virulentas, ainda não mudou, mesmo com toda a experiência humana.
Na Universidade Federal de Sergipe, ali pelos lados dos prédios departamentais de Ciências Humanas - Letras, Psicologia, Filosofia e afins - existia vasilhas com ração e água e pequenos clãs de gatos e alguns cães. Alguém ainda olhava por eles. De repente, os animais foram sumindo. E a cada greve o número de viventes foram diminuindo e agora são bem menos, é o que parece.
Talvez cansaram de boa ação.
Agora, entre os corredores do CCBS e do CCET é possível ver filhotes jogados aos pés dos que passam. Uns são aparentemente saudáveis. Outros nem tanto.
Não acredito que em um Campus universitário relativamente grande como esse não exista quem não queria filhotes, pequenos e fofinhos, abandonados.
Fosse um homem musculoso ou uma mulher da bunda grande e peituda teria várias mensagens no "Aviãozinho da UFS" pedindo atenção ou lugar na vida deles.
NO ambiente em que forma profissionais, o que se vê são idivíduos que sequer veem o meio em que passam a maior parte dp tempo.
A ironia é que existe, em uma das entradas da UFS, uma placa avisando que não é permitido abandonar animais. O erro da placa é não avisar que não é permitido ignorar os animais que necessitam de atenção.
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Passarela próximo ao DFI, CCET, UFS. |
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