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A ordenha de Palmeira

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Foto: Cachorro abandonado no centro de Palmeira dos Índios. Rafael Rodrigo Marajá Os animais domésticos, ou não, sempre estiveram na berlinda em Palmeira dos Índios. Os hábitos comuns entre parte dos moradores de envenenar e abandonar animais são práticas quase incorporadas ao ambiente urbano do município. Os hábitos evoluíram e agora os envenenadores e abandonadores chegaram ao cúmulo do inconcebível. Nessa última semana fui levado, contra vontade, para o desprezível e nojento mercado público da carne e nem mesmo entrei no edifício e já pude vislumbrar, além da falta de higiene, do esgoto a céu aberto - principalmente aos sábados e quartas-feiras - e dos ratos por toda parte, uma cena muito mais desprezível que todo o conjunto que sustenta a mesa dos palmeiríndios: três filhotes de cachorro, ainda com o cordão umbilical, jogados em um buraco de lixo e cobertos com papelão, sob o sol inclemente das onze horas. A cena e o ato já é, em si, o mais degradante que um dito ser ...

A vileza do abandono

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Corredor do CCBS, UFS. Abandonar animais é feio, para não dizer altamente denunciador do caráter de quem realiza tão vil ato. Abandonam filhotes como se jogassem roupas velhas no lixo. O pior é que esse é mais um traço da humanidade que, passadas guerras mundiais, locais e virulentas, ainda não mudou, mesmo com toda a experiência humana. Na Universidade Federal de Sergipe, ali pelos lados dos prédios departamentais de Ciências Humanas - Letras, Psicologia, Filosofia e afins - existia vasilhas com ração e água e pequenos clãs de gatos e alguns cães. Alguém ainda olhava por eles. De repente, os animais foram sumindo. E a cada greve o número de viventes foram diminuindo e agora são bem menos, é o que parece. Talvez cansaram de boa ação. Agora, entre os corredores do CCBS e do CCET é possível ver filhotes jogados aos pés dos que passam. Uns são aparentemente saudáveis. Outros nem tanto.  Não acredito que em um Campus universitário relativamente grande como esse não exis...