Livros e animais
Ler expande a mente: torna o
indivíduo mais paciente; ensina o leitor a especular sem levantar suposições
ofensivas – publicamente, ao menos; ensina histórias; faz-lhe abrir os olhos
para coisas imperceptíveis; educa.
Ler não pode ser um ato restrito,
a um estilo de leitura, a um autor ou a uma maneira de ver o mundo. Ler exige
que o leitor seja um policial, um criminoso, um terrorista, um bruxo, um peixe,
um abade que pratica missa negra, um soldado, um combatente, um padre.
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Olafinho, o gato |
E, lendo, novos amigos aparecem,
novos mundos são formados, compreensões são reveladas e curiosidades saciadas.
Acredite ou não, quando se fala em curiosidade e companheirismo para praticar a
leitura e viver em outro mundo, os animais são os seres que melhor podem
entender.
Lendo, olhares de olhos grandes
sempre estão a se perguntar: o que é isso?
O que é isso que faz com que seu
gato, ou cachorro, olhe para você e acompanhe suas expressões, seus humores,
seus suspiros ao fixar o olhar na opacidade do papel?
São eles a expressão fidedigna do
que é leitura: é estar sempre acompanhado, nunca só (ainda que sem mais nenhum
humano próximo).
Um livro, um autor, ou dois, uns
personagens e um bichinho é o que significa ler – é estar sempre feliz, apesar
e sobre tudo!
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