Trabalho que se escolhe, amanhã só!

O trabalhador, seja o que segura uma caneta ou o que carrega uma ferramenta sobre as costas sob o sol de todos os dias, tem seus direitos assegurados por lei, ou é o que parece.
O que chama a atenção não é a lei tal, CLT de 1º de maio de 1943, ou a falta de equiparações, como a correção contínua do salário mínimo. Mas a impossibilidade de oxigenação dos meios de produção, intelectual ou industrial, pelas Empresas brasileiras. Indivíduos que são obrigados a usarem terno e gravata no escaldante sol do nordeste ou que, podendo realizar suas atividades em casa, são obrigados a bater ponto apenas para mostrar que a Organização é hierarquizada e cheia de regras. Nem sempre regras são suficientes.
Essa é uma discussão que precisa ser iniciada, polemizada, minimizada e colocada em prática. Somente com novas ideias é possível inovar e produzir mais. É óbvio até para uma criança.
Entretanto, a grande ironia está na relação povo-governo. O Partido dos Trabalhadores, que tanto lutou em mobilizações sindicais, greves e balbúrdias, no poder, não é capaz de promover a melhoria dos modos de produção, a relação empregador-empregado e ainda mantém as velhas manias de uma economia viciada no trabalhador submisso.
O Brasil que os brasileiros merecem é este. Não discussão uma vez que temos o que fazemos (como o depósito do voto nas urnas). O Brasil que devemos construir ainda está distante, a um salto de distância.

Nesse primeiro de maio a vez e a voz não é só dos atuais trabalhadores, mas daqueles que estão podendo escolher o que querem fazer da vida.


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