O Brasil que temos
É de se estranhar as razões que
levam os brasileiros a ações que se desencontram com suas atitudes se não levar
em consideração as contrariedades naturais que pertence a cada indivíduo e à
coletividade.
Reclamam dos gastos com a Copa do
Mundo, mas assim que a réplica da taça da Copa desembarca no País... já sabe:
filas e filas, mediante a compra de pelo menos 2L de Coca-Cola, só para chegar
a 15 cm da tal Taça.
Dizem que gostam de ler, só esquecem
de mencionar “literatura estrangeira” – acham as palavras no português muito
difíceis. Então é de se supor que todos leiam em inglês, espanhol, russo ou francês.
Alegam que escolas e hospitais
precisam de dinheiro para serem melhores [e até certo ponto têm razão]. A
questão é: é só de dinheiro que uma escola ou um hospital necessita? O elemento
[humano] que mais importa, não?
Falam mal dos feriados [em alguns
casos], porém ninguém reclamou de quase dois meses de “feriado” que a Copa
trará.
E a política é ruim quando alguém
começa a soltar farpas nas redes sociais, porque brasileiro letrado só lê
trechos curtos e inverossímeis nas redes sociais.
“Talvez o País que queremos” –
slogan político – esteja bem aqui, entre nossos pés e nossa cabeça, preso na
omissão e preguiça de nossas contrariedades. É possível ser contraditório e ser
desenvolvimentista. A questão torna-se: você quer trabalhar para produzir mais ou
só quer dinheiro? Você quer fazer política como se deve ou tem medo da opinião
alheia acerca de suas escolhas [todo mundo erra alguma vez]?
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