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As leis do interior

Em cidades interioranas a classe média são os pobres concursados ou que possuem lojas no centro comercial da cidade e que se segregaram dos iguais apenas pelo esnobismo.  Essa classe média possui todas as características e hábitos dos pobres sem que se assuma a pobreza mascarada de riqueza porque no interior leis sociais próprias regem o preconceito sobre o pobre e o "rico" e o equilíbrio dos eventos sociais. É por isso que acreditam que ir à capital é o ápice midiático. E casar uma filha com alguém da capital? O sétimo céu para os silvícolas. No governo petista esses pobres ascendentes adquiriram o status de classe média e o costume com as novas "facilidades" fez com que Jair Bolsonaro, que ameaça esse status, fosse esmagadoramente eleito. A "classe média" que jamais compra nada à vista e não valoriza a cultura é o exemplo que ilustra o ostracismo e o atraso do interior de estados como Alagoas - uma decadência que anuncia o retrocesso.

Uma barbárie eletiva

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Head of a ruler. Metmuseum. Estamos em plena barbárie. Não debatemos mais ideias, planos ou propostas de candidatos ao Palácio do Planalto. Agora nós nos agredimos. Passamos ao esfaqueamento de candidato, superamos as velhas táticas de propagar mentiras e passamos a produzir um estado dominado pelo terror, pelo medo, pelo bloqueio do diálogo. A que ponto chegaremos nós quando concluirmos que a ilusão que criamos não pode existir e que, no fim, amigos ou não, estamos dentro do mesmo barco? Onde estará a divisão violenta que ora produzimos e fomentamos quando a inflação bater à nossa porta, ameaçando o nosso almoço? O que faremos quando a violência física e moral que infligimos ao outro voltar-se, sedenta, contra nós, exigindo a paga pelo trabalho feito?

Pau de eleição

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Foto/reprodução: Burburinho News Os políticos, querendo ou não, representam muito bem as comunidades que os elegeram. A máxima de que o povo tem o líder que merece torna-se verdade a cada discurso político. A Bahia, por exemplo, está, há muito tempo, querendo ocupar o lugar de Alagoas de "Estado da Vergonha" e, em certos aspectos, está conseguindo. O Vice-Governador baiano disse outro dia que "cagando e andando na cabeça desses cornos" (Jornal Bahia Notícias) quando se referiu a um inquérito da operação Lava Jato no qual era citado, março de 2015. Agora, utilizando o "empoderamento masculino", o Vice-governador João Leão, do PP, disse que "Quem tiver o pau maior que ganhe, e como o seu pau é maior, Márcio, não tenho dúvidas que você será reeleito prefeito de Lauro de Freitas".                                                       ...

Trabalho que se escolhe, amanhã só!

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O trabalhador, seja o que segura uma caneta ou o que carrega uma ferramenta sobre as costas sob o sol de todos os dias, tem seus direitos assegurados por lei, ou é o que parece. O que chama a atenção não é a lei tal, CLT de 1º de maio de 1943, ou a falta de equiparações, como a correção contínua do salário mínimo. Mas a impossibilidade de oxigenação dos meios de produção, intelectual ou industrial, pelas Empresas brasileiras. Indivíduos que são obrigados a usarem terno e gravata no escaldante sol do nordeste ou que, podendo realizar suas atividades em casa, são obrigados a bater ponto apenas para mostrar que a Organização é hierarquizada e cheia de regras. Nem sempre regras são suficientes. Essa é uma discussão que precisa ser iniciada, polemizada, minimizada e colocada em prática. Somente com novas ideias é possível inovar e produzir mais. É óbvio até para uma criança. Entretanto, a grande ironia está na relação povo-governo. O Partido dos Trabalhadores, que tanto lutou em mob...

Um início problemático

A segunda-feira trouxe uma série de arrastados problemas para a Presidente da República, para os industriais e para os estudantes. Coisas que são tão pequenas, mas que fazem uma diferença tão grande na vida de muitas pessoas, que acabam tomando proporções exageradas e necessárias à resolução de suas linhas gerais. Os portos nacionais têm trazido desassossego à indústria nacional com a nova onda dos Estado, como Santa Catarina e Espirito Santo, em abater boa parte dos impostos incidentes sobre produtos importados. Essa prática tem remetido a produção interna a padrões vistos na década de 1950 e que coloca o Brasil na dependência dos produtos chineses. Uma parte significativa do dinheiro obtido com a venda de produtos habitualmente consumidos, como vestuário, eletroeletrônicos e calçados vai para a China, a nova potência. Os EUA, já estão fora do panorama atual há muito tempo, ninguém ainda o informou deste pequeno detalhe, talvez seja por isso que ele está chamando brasileiros para ...