Concursando na Capital


De todos os eventos em que podemos ir, o que mais tem gente interpretando estereótipos são os concursos para cargos públicos. No domingo, 18, e até o próximo 01 de junho, a capital de todos os sergipanos estará com as ruas cheias de pessoas capacitadas a discutir questões e conteúdos programáticos com a autoridade de quem entende o que não sabe, ou muito superficialmente.
No domingo, 18, ontem, a Universidade Federal de Sergipe tomou a vez e travou o trânsito, reuniu genialidades, pessoas que praticamente se quebram ao meio em um espreguiçamento desnecessário para fazer uma prova. Aliás, nunca entendi a razão de ter gente que vai fazer prova como se fosse ou para um desfile de moda ou correr uma maratona, sem contar com os glutões. Para mim o objetivo é ser aprovado no concurso, não mostrar a nítida insegurança que se carrega.
Um detalhe sobre a aplicação das provas no Campus da UFS: os condicionadores de ar foram ligados, em todas as salas. Em dias normais, quando os alunos precisam estudar nas salas, as ordens são para que não ligue o aparelho. Daí imagino que realmente a vida acadêmica não tem importância. Já um certame qualquer...
O próximo será o do Instituto Federal de Sergipe. Há de se repetir as anormalidades dos candidatos? Ao que tudo indica, sim. É muito cômico!

No fim é melhor ir como alguém que acabou de ser atropelado por um caminhão, com cara de quem dormiu e não sabe de nada [que bem pode ser verdade] e fazer o que os esportistas não fazem: divertir-se em uma prova! Mas isso é um segredo que se aprende não se importando, estando na vida a passeio.

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