O domingo comum

Comumente, adivinha-se, sem muitas deduções, que os problemas amorosos, que geralmente surgem em um domingo – dia de muita ociosidade e tédio - são provenientes da falta de objetivo preguiçoso e egoísta, inerentes à felicidade individual de cada um. Esses problemas não são tão grandes e dramáticos quanto pitam àqueles que não m nada melhor para fazer. São simples, até demais,e estão,via de era, ligados a algum desejo sexual insatisfeito.
O amor compartilhado, que tantos desocupados gostam de complicar, é apenas a infelicidade camuflada de simpatia eu faz o tempo - a maior riqueza do homem - ser desperdiçada abundantemente.  Assim, o que é possível perceber e um amontoado de gente é que as discussões de relação – DR’s -, os ciúmes – inclusive té de quem nem se tem nenhum ipo de relação afetiva ou sexual – e o desperdício do tempo poderiam ser facilmente resolvidos na cama, como costumam afirmar uns, ou em uma leitura altamente despretensiosa, mas boa e instigante, e algum escritor(a).
O mal do domingo não está na programação televisiva pobre e ridícula, apesar de ela ser a principal atração das mentes pobres e destrutivamente preguiçosas, mas na falta ou de sexo – sem a vulgaridade de um falso amor -, ou de um divertimento sadio e altamente instrutivo, acessível a quem desejar. 
É nos seres carentes e sem perspectiva que repousa o domingo das grandes cidades, já que nas pequenas pode-se falar abertamente da vida alheia em calçadas e praças,sem o medo de um assalto. Para esses indivíduos, nada resta além de uma morte sem graça e de um domingo, repetido quarenta e oito vezes ao ano – pelo menos -, regado às mazelas da carência e da loucura.

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