Manifestações válidas do povo!

As manifestações contra o aumento das passagens de ônibus em parte do território nacional brasileiro têm demonstrado claramente as mazelas, crônicas e sanáveis, que assolam o Brasil. O manifesto não é contra só os R$ 0,20 de aumento. É contra, inclusive, às frotas precárias, aos desrespeitos que as empresas cometem contra os usuários, à falta de segurança nos terminais de integração (quando a cidade possui), os pontos de ônibus sucateados. 
Depois, essas manifestações cresceram ainda mais por que os direitos de livre manifestação da opinião e de protestar foram ou rechaçados de maneira violenta, sem necessidade disso, ou proibidas, feriando a Constituição Federal de 1988. Junto a isso, os questionamentos sobre a manipulação midiática, principalmente pela Rede Globo e pelos jornais da rádio Jovem Pan, por exemplo, que ou suprimiam a realidade mostrando apenas o que melhor lhes aprouvessem ou distorcem as informações a favor da politicagem nacional. 
E, dessa forma, a imprensa internacional e apoiadores comuns em diversos países têm apoiado o processo de reclamação pública. O Brasil, mais uma vez, insiste em não ouvir o povo. E, este, parece não estar aceitando mais os abusos dos políticos e das grandes empresas.
Enquanto manifestantes, em frente ao Estádio Nacional de Brasília, fazem seus votos por melhorias no transporte coletivo - não público - com a Polícia Militar cometendo atos similares à repressão de opinião e à livre manifestação, diversas cidades brasileiras sofrem com os problemas reivindicados.
Em Aracaju, o Grupo proprietário das empresas de ônibus reduz a frota nos finais de semana, impõe prazos de recadastramento abusivos aos discentes com o objetivo único de faturar com a surpresa dos estudantes. Impõe burocracia para o uso do cartão de transporte escolar, de desconhecimento da maioria dos usuários, estabelece maneiras de cobrar mais e oferecer serviços porcos e sem qualidade.
Na região metropolitana de Aracaju os terminais de integração não possuem segurança, limpeza e respeito ao consumidor.
Em Alagoas, Maceió também tem um péssimo serviço de transporte coletivo. E em Palmeira dos Índios - AL, o serviço oferecido é  na base do grito do vai descer e dos problemas já citados, agravados pela falta de terminais de integração e de pontos de ônibus. 
Aceitar passivamente os abusos até hoje cometidos é baixar a cabeça para um governo - seja municipal, estadual ou federal - autoritário, para cartéis de empresas que cometem crimes contra a economia dos trabalhadores assalariados e dos estudantes. 
Não se pode aceitar que a Justiça impeça a manifestação do povo, nem aceitar que a mídia faça suas manipulações. 
O povo precisa de ação. Se estão sendo combatidos, é porque a reivindicação é válida!

Terminal de Integração do Campus UFS, Aracaju - SE

Terminal de Integração Leonel Brizola (Zona Oeste), Aracaju - SE

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