Docentes sem cultura
Observando as movimentações de certo
grupo de indivíduos, comecei a acreditar firmemente que falta a boa parte dos
docentes dos ensinos fundamental e médio cultura e conhecimentos gerais. Falta
estilo pessoal. Falta ousadia para pensar e falar. Falta uma formação que
prepare o profissional para o universo de possibilidades que surge à sua frente
no decorrer de sua atuação. Falta a latência da cultura que produzimos e
reproduzimos; e isso é o pior.
Um docente sem cultura é uma das
piores coisas que pode acontecer aos jovens em formação e à sociedade, pois é
uma parte fundamental que faltará para todas as posteriores gerações de
profissionais que atuarão nos mais diversos ramos da economia.
Sem cultura, um professor é
incapaz de promover uma educação adequada, ainda que seus meios de trabalho
sejam escassos. A mente nunca será insuficiente enquanto ela estiver ligada ao fomento e à disseminação da cultura. Assim, entende-se por cultura, entre outros entendimentos, o ato de ler, qualquer
coisa, de apreciar boas músicas, sem o preconceito de estilos, de ter uma mente
aberta às mudanças e acompanhá-las sempre que ocorrem.
Um docente sem esse requisito é
uma casca que ensina aquilo que não sabe. E, talvez, seja por isso que existe tanta
discordância entre as estatísticas que se referem a quem aprende
verdadeiramente e a grande massa de estudantes que são ensinados a reproduzir
livros didáticos. Ato ineficiente.
Os professores precisam gostar de
saber. Saber de tudo. Depois, gostar de ensinar o que aprecia.
O resultado é óbvio: seres eficientemente formados!
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