Mentalmorfose


Correção: o Nome do autor é Elton, e não Edson

No ano em que as previsões eram as mais pessimistas: o mundo que, dizem, vai acabar – e já acabou mesmo para alguns assassinados-, que o planeta vai ser degelado e os alimentos vão ser escassos para a nobre família humana, que a economia vai de mal a pior e que os protestos chegam a destituir ditadores e presidentes, outros são depostos sem mesmo reinvindicações.
Em um panorama desses, a arte faz a festa centenária e de inovadoras obras. No 2012 corrente, Eu, de Augusto dos Anjos, o célebre Jorge Amado, o Rei do Baião, Gonzagão,  entre outros personagens e obras, completam cem anos. Com uma obra sempre atualizada e prestigiada por todas as gerações que se seguem.
E em um contexto tão dual, tão rico de experiências e eventos, não é de estranhar que outras tantas obras surjam sobre a terra para divertir e abraçar os pensamentos voadores de toda a humanidade, começando a fazer da história e da vida um campo alegre e experimentador. Como que para reiterar a tendência natural dos nordestinos, como é bem exemplificada por José de Alencar, Djavan, João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna, Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz... , surgiu, não por acaso, mas por talento e trabalha duro uma obra singular. E que retrata muito bem a atual conjuntura local, regional, nacional e mundial, dentro de uma perspectiva incisiva e divertida, clara, objetiva.
E de quem se fala?
Do autor alagoano Elton Sdl e de sua obra MENTALMORFOSE. Ah! A mutante natureza humana e seus anseios sob uma óptica simples, no entanto requintada como só o talento nordestino é capaz de fazer.
Em seu livro, o autor revela-nos a mesclagem entre duas línguas, a do corpo e a da alma, entre dois idiomas, o português e o inglês, entre o belo e o feio, e o que é feio? O que é belo?
Para poetizar, como bem nos manda o nobre autor, é um instrumento [MENTALMORFOSE] para o dia frio, desses invernos estranhos das serras alagoanas e pernambucanas, do frio sulista, da poeira do sertão onde nunca chega água, das escolas onde a cultura é blasfemada, das noites em tempestades sentimentais, dos recuos de amores tão grandes, das tristezas provocadas pela solidão, das cartas de amor que não puderam ser ditas ao ar livre.
Para aqueles que ignoram os fatos, os casos, os amores perfeitos e platônicos, para aqueles que colocam o ciúme na base do amor ou fazem deste escravo do orgulho, jamais poderão captar, em toda a magnitude das entrelinhas secretas, as emoções indiscretas, as certezas incertas dessa vida.
Se vivos, grandes autores e compositores, artistas, teriam orgulho da repercussão de suas obras no íntimo de tantos viventes, no preto e branco de novos livros, da inspiração de novos autores.
Parabéns? Não, Senhores, a saudação correta é obrigado, Elton Sdl, por mais uma obra magnifica que glorifica a terra dos marechais e a região de renomados personagens!
Esperamos a próxima obra, com ansiedade e sorrisos!

O autor Elton Sdl e sua obra Mentalmorfose

Esperamos a próxima obra, com ansiedade e sorrisos!

Comentários

  1. Muito obrigado, você, Rafael, por me presentear com esse belo artigo e me recompensar com suas impressões acerca de Mentalmorfose. É uma grande prazer e alegria ver que você degustou e digeriu a obra com tanta satisfação, assim como é motivo de honra ser citado em meio a nomes tão ilustres da nossa literatura.
    Muito obrigado e até o próximo voo!

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