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A música no Brasil #10

A música popular, criada e apreciada pelas diferentes classes sociais, tornou-se um modelo de mau gosto sem precedentes no Brasil. Em todos os estilos musicais a mediocridade tem se tornado o elemento essencial à produção dessa arte inigualavelmente superior, tornando o ambiente individual e/ou coletivo, público ou privado, insuportável àqueles que apreciam a boa música ou que possuem o mínimo de bom gosto. Perdido definitivamente o senso do ridículo essas novas produções radiofônicas enchem o nosso cotidiano de imbecilidade e idiotice respaldadas no canto de todos os seus fiéis apreciadores, que, diga-se de passagem, são tão cultos quanto uma pedra. Produções sem melodia, sem letra, sem contexto, sem razão de existência. O mais incrível é que existem aparelhos de som que reproduzem esse tipo de lixo inundando vielas e avenidas de um veneno tão mortal quanto os de serpentes. É inadmissível que nossas comemorações sejam abraçadas por esse tipo de produto sem que aja a devida  a...

Sete: Apresentar Armas!

Apresentar Armas! E então algumas dezenas de autoridades políticas do executivo nos mais de cinco mil municípios e no Distrito Federal desfilam ante a população e toda aquela pompa fútil de uma data dita festiva. Aberta a festividade da Independência Política brasileira, o desfile cívico, a maioria extremamente brega e de mau gosto, segue seu rumo natural. Meia volta volver! No dia da famigerada independência política do País, o ano é do medo do povo e de seu poder de produzir manifestações simultâneas em diversas capitais. O Governo Federal tem lá seus temores com relação a esse tipo de expressão popular. E, como todo Poder Constituído, está se preparando para rechaçar o tal do “povo”. À parte essas manifestações, o sete de setembro pode ser comemorado com delicadeza e conquistas para o brasileiro: a) a economia tem demonstrado progressos, embora não como o Governo queria, mas com desempenho satisfatório em comparação a outras nações, como os EUA; b) A pobreza e a miséria tê...

Obscenidade e falta de educação

É preciso impor um limite para a falta de educação daqueles que a confundem com a vulgaridade. Antes é preciso ressaltar que vulgaridade e falta de educação não é a mesma coisa e uma não justifica a outra. Não é difícil encontrar indivíduos que fazem uso da artificialidade da pornografia verbalizada para disseminar a vulgaridade de seus pensamentos e atitudes e, assim, manchar a humanidade com o mau gosto personalizado que carrega. E com a mesma facilidade é possível notar que esses seres são acompanhados da falta de educação, que se não piora, ajuda a refinar a gama de justificativas insatisfatórias que permeiam o lixo cultural produzido por eles. A falta de educação pode levar à vulgaridade quando o meio social e a falta de orientação do indivíduo impulsionam-no a se despir de toda e qualquer forma de bom senso e civilidade. No entanto, a vulgaridade não leva à falta de educação sendo esta uma consequência daquela. Os indivíduos exercem sua liberdade de comunicação sem nota...

Nota para Minoria Prostituída

Com essa nova onda de aceitação das minorias que atingiu o País agora é possível falar abertamente para algumas classes de trabalhadores que merecem a atenção da sociedade, em particular dos usuários. Pode-se começar pelas prostitutas. Ou melhor, pelas jovens que estão entrando nesse universo – embora não seja aconselhável. Algumas dicas são fundamentais, tais como: Não é por que vai vender o corpo que todos precisam vê-lo todas as horas do dia;     A linguagem precisa ser escolhida. A prostituição pode ser vista como um negócio qualquer e por isso precisa estar livre da linguagem obscena e vulgar;     É necessário instruir-se. Nesse ramo não pode haver a superstição que envolve a prática sexual em cidade de inteiro, por exemplo;     Estabeleça limites para sua atuação;     Dê-se valor. Apesar de parecer estranho tem que considerar que Prostituta dada a qualquer coisa fica desvalorizada;     Seja familiar. A razão de ser ...

Celulares Microsoft - Nokia

Quem nunca possuiu um Nokia? Os aparelhos celulares da finlandesa esteve presente no gosto dos brasileiros como os mais resistentes aparelhos do mercado. E dentre os mais inovadores também, até certo ponto.   Durante anos a finlandesa Nokia fabricou seus produtos e espalhou pelo País sua tecnologia forte e fez presença até mesmo nos diálogos de Hollywood. Uma carreira de sucesso pode-se considerar. Em outro extremo e não menos importante, a Microsoft demorou um pouco mais para entrar no cotidiano dos brasileiros e quando o fez realizou significativas mudanças. Hoje é quase impossível viver sem os produtos virtuais da Microsoft, ainda que sejam pirateados. Agora, em mais uma compra bilionária tão comum no mercado internacional, a Microsoft adquire a divisão de aparelhos celulares da Nokia, absorve alguns CEO’s e propõe impulsionar o mercado de tecnologia celular e fazer forte concorrência ao domínio da Apple. A partir de agora quem adquirir um Nokia levará parte da filos...

Mitologia não é pecado

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Medusa -Mitologia Grega Que a Língua Portuguesa, agora unificada na maioria dos países que falam o idioma, e a Matemática são parcamente aprendidas na escola, todos sabem. Imagine então a História e a Geografia! Dessa deficiência surgem problemas de comunicação ridículos e totalmente descabidos no contexto do tão falado século XXI. De todos os problemas, a dificuldade de comunicação e, portanto, as dificuldades de interpretação imperam na ingenuidade ignorante do povo, dos estudantes que no amanhã dirigirão o País. Não saber a História do Mundo, do País e da localidade em que vive leva o indivíduo ao embrutecimento intelectual, mesmo que este tenha o poder da matemática em suas mãos. Atente-se, porém, para o fato de que os mais brilhantes matemáticos situarem-se bem em seu tempo apenas por que sabiam da história, sua inclusive. É por não saber a História Geral que os brasileiros, por exemplo, ou uma parte considerável deles, levam ao extremo do achismo imbecil figuras...

Impasse Palmeiríndio

O impasse que impera em Palmeira dos Índios não é o que se vê nas ruas e nos contracheques dos servidores públicos municipais. O imperativo é muito mais profundo e excludente que um salário reduzido a migalhas ou falsa dignidade ferida. Que a dignidade do Palmeiríndio já foi chafurdada na lama da hipocrisia, isso até as pedras da rua que levam aos bordéis falidos da cidade já sabem. O que as pedras não sabem são dos conchavos feitos entre as paredes do Poder e das ilusões que alimentam o pobre morador da cidade, mas o pobre mesmo – aquele que não tem o que comer nem expectativas. Agora as pedras irão presenciar mais uns meses de conversa fiada trazida pelos políticos da Capital que dirigem seus olhares para a “Princesa Falida do Sertão”, que ainda pode render muitos votos e publicidade, para as eleições vindouras e para a vida pública. Aparentemente, só agora perceberam a ingerência da Gestão Municipal atual e querem mover a Justiça e a dedicação que têm pelo povo alagoano pa...