A hora e a vez das anãs

Foto: Tuite de Marcelo de Carvalho, 07/09/2019.
Desfile cívico-militar em Brasília.

Pelo que se conta na história brasileira e, recentemente, pela admissão de "erros" ocasionados pelo amplo apoio dado à ditadura militar brasileira, o Grupo Globo, principalmente a Rede Globo, foi o mais beneficiados pela noite que durou 25 anos nas terras brasileiras e que gerou atrocidades tão grandes que décadas depois a sociedade brasileira ainda não conseguiu recuperar-se, moralmente, desse abalo na democracia dessa república.
Agora, durante esse governo bolsonarista, as emissoras de televisão anãs, que não foram beneficiadas pela ditadura nem pela ainda infante democracia, agora apoiam um governo com todos os indícios de corrupção e sonhador com uma nova ditadura a ferro e fogo. 
Juntas, Rede TV!, Record TV e SBT lutam para implantar um amor nacionalista capaz de despertar nos brasileiros o amor à pátria, tal qual os militares fizeram. O presidente Bolsonaro é crítico e censor da "grande mídia" - que exclui, por definição esse seleto grupo. 
E se antes era o Grupo Globo que subia, direta ou indiretamente, no palaque do poder durante desfiles cívico-militares na capital federal, agora são os sócios-proprietários ou apenas proprietários dessas emissoras que se alocam ao lado de um projeto de déspota. 
Essa é a vingança da Simba e de suas participantes - mesmo que apoiar um governo mundialmente criticado custe suas audiências.
O jogo do poder vai para o lado daqueles que veem na máquina pública a revanche contra o desprestígio que sofreram pela Titã Carioca. No meio dessa briga por dinheiro público e poder está o gado manobrável e a nascente ditadura bolsonarista, que só os brasileiros insistem em não ver.

Foto: reprodução TT Marcelo de Carvalho. 07/09/2019.
Desfile cívico-militar em Brasília.

Foto: reprodução TT Marcelo de Carvalho e Jair Bolsonaro. 07/09/2019. 
Desfile cívico-militar em Brasília.

























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