Paradoxo
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Encarte do álbum da Mônica Montone |
Falam de amor como se fosse algo tangível e sobre a qual pudéssemos fazer alguma coisa. Às vezes dão a impressão de que o amor pode ser criado do nada e para o nada se encaminhar como se fosse um fluxo natural e incontrolável. E acabomos no mesmo ponto - pessoas que se conhecem, se "amam" e acabam nas agressões físicas e mentais, num verdadeiro desastre psicológico.
Daí, andando pelas ruas durante a madrugada, conclui que sobre esse sentimento não temos nada que possamos fazer, exceto respeitá-lo e tentar cumprir as promessas feitas durante o romance (aquelas que não agridem o direito e a liberdade do outro).
Seu Jorge, em Pessoal Particular, já interpreta a verdade de que a relação acaba, não o amor.
Mônica Montone, em Te amo de amor, mostra que sobre amar não há nada que se possa fazer, nem contra ou a favor.
E ainda assim seguimos querendo dobrar ferro frio. E a verdade é que amar é um saco; e amar forçadamente é uma tormenta.
Não fosse a nossa mania depressiva de querer ser feliz cada minuto da vida, seríamos felizes. Um paradoxo.
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