As Cariocas
A mulher é o intento do Brasil, seja no sabor salgado do litoral ou nas cidades perdidas do interior. E em cada lugar em que se tenha uma mulher, um homem e barreiras ao encontro destes haverá histórias a serem contadas.
As Cariocas, de Porto - ou S. Ponte Preta -, é o que se pode chamar de livro de todos os dias, onde o cotidiano nada mais é que o cômico sendo dramático. As novelas de Porto foram muito bem apresentadas por Jorge Amado e, recentemente, adaptadas para a televisão.
Uma carioca que é esperta demais para ter um carro exclusivo, outra que é a "santinha" dos bastidores de TV, ainda uma assassinada por querer um pai decente para o filho e uma que sofre por ser desquitida são exemplos das muitas mulheres que percorrem as ruas do Rio e do restante do Brasil, ainda que não estejamos na década de 1960.
O leitor talvez não goste dos finais, ou não tenha intimidade com o gênero novelístico - o escrito pelo menos - e talvez estranhe o desenrolar dos enredos. Ou talvez não.
O importante é notar que Sérgio, em suas 162 páginas de puro carioquismo, safadezas e trapaças traduz em linhas o que há muito não se via - considerando as duas últimas décadas: uma literatura de verdade.
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