Eclipse

Em Eclipse fica evidente que o enredo, até esse ponto, poderia ter sido editado de maneira a cortar muitos eventos desnecessários que só serviram para "encher linguiça". Seus antecessores, Crepúsculo e Lua Nova, poderiam muito bem serem misturados e se tornado um único livro.
Meyer, no entanto, começa a acertar o tom no penúltimo livro e entedia menos o leitor, embora ainda tenha como modelo a indefesa Bella e o "bom em quase tudo" Edward. O que tem de novo que pode gerar um sentimento de repulsa, o que significa que a história rumou para o acerto?
A piranhice de Bella. Sim, Bella comporta-se como uma verdadeira piranha em Eclipse, apesar de já ter demonstrado, nos volumes anteriores, sua disposição para tal.
Um modelo e tanto essa Bella!
Praticamente uma chateação, esse volume da Saga Crepúsculo não possui grandes novidades e nem algum comburente capaz de incendiar o desejo do leitor por Amanhecer, contando apenas com uma discórdia que poderia ser encerrada com seu antecessor - Victoria, a vampira vingadora de James, é a mais patética das vilãs literárias.
Arrisca-se a lê-lo quem já esgotou quase todas as possibilidades de leitura, acredito. E mais: como pode ser isso uma literatura voltada para o público juvenil? Essa é uma forma de chancelar a juventude como idiota ou incapaz?

 

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