A breve segunda vida de Bree Tarner

Os personagens de um enredo nem sempre têm o espaço que desejam, ou precisariam, para contar suas histórias e expor suas emoções. Nem tempo, ou espaço, o autor é capaz, às vezes, de dispor para tanto e o mundo acaba, vai-se saber quantas vezes, perdendo uma boa história.
Meyer, ao terminar a Saga Crepúsculo, lançou a breve segunda vida de Bree Tarner, que é o outro lado do ataque de recém-criados comandados por Victoria, e aprovado pelos Volturi, em Eclipse.
Através do olhos de Bree o leitor pode vislumbrar a vida e o azar de ser um vampiro jovem feito para matar e sem a proteção que Bella teve, mesmo quando humana, dos Cullen.
Bree amava, descobriu o amor que como humana lhe foi negado, sentiu a dor da perda do ser amado, a angústia da descoberta da solidão e da busca pelo inatingível. Uma personagem que deveria estar incluída na Saga, e não em linhas avulsas.
Stephenie Meyer, nesse volume extra, foi melhor escritora que nos demais livros da história vampiresca de Bella e Edward e, por isso, tenha conseguido algum sucesso. 
Ler a breve segunda vida de Bree Tarner não tem sentido sem passar pelos torturantes Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer - mas ninguém disse que seria interessante, só que seria bom.

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