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Mostrando postagens com o rótulo Mônica Montone

A louca do castelo

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Inteligente. Simples. Sagaz. Pensativo. Reflexivo. A louca do Castelo é o que se pode classificar como "meu", embora tenha sido escrito por outra pessoa. Das primeiras às últimas linhas o leitor encontrará a linguagem pura e direta como se estivesse conversando com os amigos, conhecidos; com a autora. Direta mas não vulgar, Mônica Montone é a louca do castelo que espalha pelo mundo a ousadia de ser quem é e prega a todos que também o sejam.  A leitura é rápida. As experiências e a reflexão, não. A louca do castelo é para quem está pronto a ser, a estar, a ousar. E pulando todos os passos de um encontro tímido, Montone chega com uma taça de champanhe falando tudo o que um distraído  nem pensa existir.  Uma ótima leitura. E cuidado! Existe uma louca em algum castelo por aí! Clique aqui e leia  Um quarto no escuro . Clique aqui e leia  Áspide .

A 14ª Festa do Pôr do Sol

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Imagine: Sol, brisa marítima, escritores, atrizes, artistas plásticos, colunistas, professores e a fina flor da graça maceioense; o sol dando "até logo" e muita água de côco para aplacar o calor - essa é uma forma de descrever os elementos principais da 14ª Festa do Pôr do Sol, que aconteceu na Ponta Verde, em Maceió. Na ocasião  teve: o lançamento do livro Cachorras , de Claufe Rodrigues, e a premiação do 10º Prêmio Notáveis da Cultura Alagoana. E mais: música, declamação de Poesia, encontros e muita risada. Em uma tarde agradabilíssima, Carlito Lima fez de três eventos um só e não deixou passar nenhum detalhe. A Festa é sempre aberta a quem quiser chegar, sentar e se divertir. É de graça, como o é a poesia, a música, a interpretação e a leitura.  E como tudo o que é bom dura pouco, a próxima edição só no ano que vem - mas não precisa esperar tanto para fazer a arte e a cultura acontecer. Até lá, produza! Este blog, o Clube de Leitura Passarinhar e a Profª Vanus...

Cachorras em Alagoas

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A 14ª edição da Festa do Pôr do Sol foi um evento prime da tarde alagoana dessa quinta-feira, 29 de janeiro. Quem passou próximo ao Alagoinhas, ali na Ponta Verde, viu pessoas reunidas para saudar mais um fim de dia, a literatura, a arte plástica, a música, a blogosfera e a todos os tipos de entretenimento que faz de Alagoas ser Alagoas.  Uma festa para todos, de qualquer idade, com todo tipo de disposição e imaginação - o que importa é saber viver! E vivendo chegou-se a essa edição; 14 anos de divertimento fazendo história. Nessa tarde agradável tivemos o prazer de receber Cachorras , o mais novo livro do poeta, jornalista e compositor Claufe Rodrigues. Já lançado nas terras cariocas, Cachorras pisou pela primeira vez em Alagoas justamente na Festa do Pôr do Sol , em um cenário mais que adequado para uma recepção.  Com autógrafos, gargalhadas, encontros e reencontros o autor desse interessante enredo fez chegar até aqui as novidades de sua criação. A Festa, como...

Paradoxo

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Encarte do álbum da Mônica Montone Falam de amor como se fosse algo tangível e sobre a qual pudéssemos fazer alguma coisa. Às vezes dão a impressão de que o amor pode ser criado do nada e para o nada se encaminhar como se fosse um fluxo natural e incontrolável. E acabomos no mesmo ponto - pessoas que se conhecem, se "amam" e acabam nas agressões físicas e mentais, num verdadeiro desastre psicológico. Daí, andando pelas ruas durante a madrugada, conclui que sobre esse sentimento não temos nada que possamos fazer, exceto respeitá-lo e tentar cumprir as promessas feitas durante o romance (aquelas que não agridem o direito e a liberdade do outro). Seu Jorge, em Pessoal Particular , já interpreta a verdade de que a relação acaba, não o amor. Mônica Montone, em Te amo de amor, mostra que sobre amar não há nada que se possa fazer, nem contra ou a favor.  E ainda assim seguimos querendo dobrar ferro frio. E a verdade é que amar é um saco; e amar forçadamente é uma to...

Marechal, a Flimar e nós

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Aquela lagoa de Marechal   Marechal Deodoro, no interior alagoano, uma vez por ano, recebe escritores, artistas, editores, cantores e curiosos durante a Festa Literária de Marechal Deodoro - FLIMAR . E a cada ano a Festa fica ainda melhor não por que um artista famoso é homenageado, ou pela participação de imortais. Não. a Festa fica melhor, assim como o vinho, com o passar do tempo e com a intimidade que os visitantes compartilham com moradores, visitantes e personalidades ilustres. E se fosse só por isso estaria bom. Mas tem mais! O sol quente na pele acariciada pelo vento ideal, tão característico das cidades litorâneas; as pequenas descobertas de ruas e histórias; a conversa fiada com estranhos-conhecidos-recentes; a tranquilidade da janela aberta até depois da meia noite; e a proximidade com quem faz cultura são algumas das características da cidade, antes e durante a Festa Literária. Ah, a lagoa! Tivesse eu uma rede, uma varanda em Marec...