A maior invenção da humanidade

Essa história toda de amor, traduzida em corações, canções e poesia é a invenção mais ridícula da humanidade. Acreditamos que alguém nos ama. E com isso vivemos.
Crescemos divididos entre transar e amar, misturando os dois atos, algumas vezes. Passamos a vida procurando a quem amar com o objetivo único de não viver a solidão. E quando não encontramos espontaneamente, fabricamos o amor através de ilusões e passamos a amar. 
Que perda de tempo!
Que maneira desesperada de viver!
Já vi gente terminar o relacionamento porque a distância fisica era demais ( e menos de um mês depois já estava chupando outro). Já vi gente que morou dez anos com outro e a única maneira de viver aprendida como experiência foi a de ser submissa. Vi gente que rodou e morreu de câncer sem os amores tantos. E vi gente que escolheu não amar, ou ser esquecida pelos amantes, mesmo aos 90 anos.
Essa história de amor é longa, chata, cansativa. O amor é uma mentira muito bem contada e que insistimos em acreditar. 
Nessa farsa, ninguém se salva. Ninguém ganha nada. Ninguém faz nada de útil, exceto poetas, músicos, escritores e pintores.
O que queremos mesmo é sempre sexo, com o mínimo ou nenhum compromisso. O resto é balela.

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