Ou eu que quero demais?
A boemia parece ter morrido. As brigas dos vizinhos parecem ter menos baldes e farrapos. As putas parecem estar mais virtuais. A cachaça parece ter um gosto mais fraco. A pobreza parece estar envergonhada com toda essa conversa de ascenção.
Ou eu é que vivo em outro mundo?
E mesmo conhecendo gente pudica, aspirantes a putas e putos, mundiça e marginais, há algo que não bate, uma latência de vida que falta. E ninguém parece se importar.
Ou eu é que quero demais para um mundo em que a regra é ser adestrado, orientado?
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