Conhecimento infeliz
O conhecimento, ainda que pouco, é uma praga que constrói e destrói esperanças, crenças e paixões. Ele é a máxima expressividade de um indivíduo, quando associado ao autoconhecimento.
Nem sempre somos capazes de apontar nossos erros e aceitá-los como parte relevante da nossa história; e nem sempre somos capazes de escolher, aceitando e enfrentando as consequências dessas escolhas.
E assim você vai encontrar quem, certa vez, disse que era impossível amar à distância (e que agora o faz com muita tranquilidade); quem sabe com muita certeza o que quer fazer da vida; quem nasceu sonhando e quem morre na infelicidade alheia.
Erros são tentativas que não deram do jeito certo que queria. E acertos são os golpes de sorte que espelham os erros.
E saber disso, tomar ciência disso, é o que chamamos, também, de conhecimento. E isso ora constrói a felicidade, o sonho, o amor e a esperança; ora destrói tudo isso e acrescenta perguntas idiotas sem respostas.
Ainda assim há quem viva décadas sem nunca perceber, conhecer, essas diretrizes sobre si, sobre o mundo e indago-me se são felizes.
Na dúvida, é preferível o conhecimento. Ao menos ele não é tão efêmero.
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