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Novas Profissões

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As formas de ver o mundo mudaram. A ciência e a tecnologia descobriram maneiras melhores de produzir bens, duráveis ou não, e a humanidade deixou de se preocupar com lendas urbanas e passou a preocupar-se em não esquecer o carregador do computadores portáteis e smartphones. O mercado de trabalho tornou-se maior enquanto a tecnologia difundia-se e os pobres ascendiam ao nível de portador de eletroeletrônicos da moda e, apesar do poder de informar-se e formar-se nas mais diversas áreas do conhecimento, muitas delas novas, continuamos enfrentando o pensamento inflexível, por parte de uma parcela razoável da população, de que o trabalho, para ser de fato um trabalho, precisa provocar calos nas mãos e ser desenvolvido sob o sol ardente dos trópicos.  A tradição de o trabalho ser árduo, nocivo e  extremamente danoso ao corpo humano leva-nos a ouvir pais repreendendo filhos por escolherem profissões modernas como web designers, social media e blogueiro; ou por escolherem pr...

666 concurso

Coincidência ou não, o concurso da grande Arapiraca, na Mesorregião de Alagoas, tem o número de vagas igual ao número apocalíptico da Besta, 666. Seria uma subliminar de que a dificuldade será sem precedentes ou que a carreira no serviço público municipal não é o mar de rosas que tantos imaginam? Com alguma segurança pode-se verificar que Arapiraca não é, nem de longe, igual a Palmeira dos Índios e seu governo decadente. No concurso desta, ocorrido há alguns meses, os candidatos são chamados em grande escala enquanto os salários daqueles que já estão dentro da máquina pública ou atrasam ou são descontados – devido à greve. O último movimento ocorrido dentro da Prefeitura de Palmeira dos Índios foi irônico: Índios dançando toré dentro do prédio do governo como se isso, por se só, fosse ser uma grande ameaça ao poder inabalável da atual gestão Ribeiro. Estranho também é como o discurso muito mal decorado do Prefeito convence o povo, que não se une para fazer com que todas as suas rei...

Docentes sem cultura

Observando as movimentações de certo grupo de indivíduos, comecei a acreditar firmemente que falta a boa parte dos docentes dos ensinos fundamental e médio cultura e conhecimentos gerais. Falta estilo pessoal. Falta ousadia para pensar e falar. Falta uma formação que prepare o profissional para o universo de possibilidades que surge à sua frente no decorrer de sua atuação. Falta a latência da cultura que produzimos e reproduzimos; e isso é o pior. Um docente sem cultura é uma das piores coisas que pode acontecer aos jovens em formação e à sociedade, pois é uma parte fundamental que faltará para todas as posteriores gerações de profissionais que atuarão nos mais diversos ramos da economia. Sem cultura, um professor é incapaz de promover uma educação adequada, ainda que seus meios de trabalho sejam escassos. A mente nunca será insuficiente enquanto ela estiver ligada ao fomento e à disseminação da cultura. Assim, entende-se por cultura, entre outros entendimentos, o ato de ler, qual...