Postagens

Descobrindo os serviços postais

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Os serviços postais de umas das mais antigas instituições brasileiras é simplesmente surpreendente não pelo serviço em si. É surpreendente pela obsolescência que os serviços caíram com a popularização da internet e dos serviços postais gratuitos – os e-mails. Então, por experiência própria, é compreensível perceber as pessoas horrorizadas com perguntas simples sobre os serviços de postagem quando você APENAS recebe correspondências corriqueiras: livros, contas e avisos. Não saber o local exato das informações do destinatário e do remetente, quanto custa os serviços e os prazos de entrega e diferenças básicas entre o envio registrado e o Aviso de Recebimento (AR) é de causar espanto em quem faz isso com certa frequência e de provocar transtornos em quem faz isso pela primeira vez. E foi assim que provoquei o escândalo do atendente da Escariz do campus, da caixa da Central dos Correios de Aracaju e daqueles que enfrentam a normalidade diária dos serviços de postagens. Fazer o...

SINTUFS: quando a greve é uma festa

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O período letivo 2014.1 na Universidade Federal de Sergipe começou atrasado devido a greve dos servidores técnicos administrativos da instituição. As reivindicações são “tantas” que uma chama a atenção: redução da carga horária de oito para seis horas. Essa reinvindicação, além de ir de encontro ao Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, lei 8.112/90, levanta um ponto que se subentende entre os brados de “melhores condições de trabalho”: normalmente os servidores, uma porcentagem expressiva, apresentam um desempenho que poderia ser exponencialmente melhor, mas que preferem levar ao Deus dará os serviços como se a coisa pública fosse pertencente a um hamster da Ursa maior. Antes quem realizava TODOS os trabalhos dos técnicos eram os bolsistas de trabalho, que eram – em muitos setores – explorados pelos chefes imediatos e servidores. A retribuição por esse trabalho sem férias, sem feriados – com exceção dos notadamente obrigatórios, sem liberdade para estudar – ap...

Inferno

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A humanidade teve sua glória, vivida e prevista, em obras que se tornaram a representação do poder humano em produzir colossos de criatividade e ousadia. Desde esculturas, passando pela pintura, até as primeiras inovações que possibilitaram ao homem ganhar o espaço e a terra, como o avião, a humanidade tem visto verdadeiras e irrefutáveis provas de que tudo é possível desde que se deixe sonhar e trabalhar os sonhos. O possível é uma questão de querer. E a literatura de Dan Brown proporcionou ao mundo conhecer as origens da arte e relembrar a história do homem, que repercute até hoje através de conflitos sociais e religiosos na Europa, América, Oriente médio e no Oriente próximo . Entretanto, o personagem de tantas aventuras parece que está cansado, de viver?, em sua mais recente aventura, Inferno . Capa da Obra A narrativa de uma trama em que o centro da discussão não é a Igreja e seus dogmas enfraqueceu o personagem de Brown que ficou totalmente deslocado no eixo Florença ...

A poetisa, um Blog e uma homenagem

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De repente Crônicas! alcançou a marca de quinhentos posts. E para comemorar a poetisa Naillys Araújo fez deste humilde blog um poema que descreve as mais diversas situações pelas quais os textos foram feitos e pensados. E como é especial, nem vou fazer o que sempre faço, misturar prosa com poesia. À Naillys Araújo o meu mais sincero agradecimento e aquele abraço! ENTRES Tempos rápidos Horas vagas Crônos, crônicas No caminho reto De uma AVENIDA Que leva o nome do estado O tempo passa Vidas se transformam A natureza ganha forma Pessoas vagueiam, E se entreolham Reconhecem e desconhecem, E um Marajá relata. Entrevistas, Entre risos Os casos e descasos E as críticas, A revolta com o estado. Entre vistas, Entre linhas, Entre textos, Intertextos. Entre e leia Entre e sinta Entre e saia Saia e volte Entre e viva As crônicas quinhentas Da vida que passa E um jovem relata!

A Copa pela música

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A Copa do Mundo já levantou, e continua, muitas atitudes tardias e sem efeitos que servem apenas colocar gasolina nas discussões dos Presidenciáveis de outubro. Fora isso, resta os vídeos e as músicas que conclamam os brasileiros e os cidadãos globais ao amor pelo esporte e pela identidade nacional, ressalte-se que não apenas a brasileira. O vídeo oficial da FIFA, We Are One (Ole Ola), produzido pelo rapper Pitbull com a  participação da baiana Cláudia Leitte e da estrela Jennifer Lopez não representa o Brasil em diversos aspectos, inclusive na universalidade da música e no pluriculturalismo. É bem produzido e tenta ser um chamamento para a alegria que o esporte pretende promover, mas para por aí e serve apenas para propaganda internacional da FIFA. Alguns não fãs de Leitte repudiaram a participação da loira na produção e iniciou uma guerrinha com os fãs. Entretanto, Cláudia Leitte representa o Brasil à medida que se coloca o “estilo musical” de lado e vê a brasileira em uma pr...

A toalha: Lucas e Adams

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O dia em que milhares mostram sua toalha e a origem de suas loucuras: O Dia da Toalha! A toalha representa uma dupla e justa homenagem a dois autores e a duas obras singulares em toda a história humana: a trilogia de cinco livros O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, e a estreia cinematográfica de Star Wars, de George Lucas, de 1977. A Adams é uma homenagem justa e sem precedentes de fãs de todo o mundo que concordam com ele em ironia e acidez de sua obra metafórica que conquista gerações desde sua estreia em vídeo e em livro. Uma obra tão singular e cheia de simbolismo que os governos das nações e a vida do cidadão comum ainda podem ser analisadas e observadas a partir do ponto de vista de Douglas.   “Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de...

O que (não) existe

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Père Romeu - Pablo Picasso (Spanish, Malaga 1881-1973 Mougins, France) É claro que existe uma corrente paralela ao Dia dos Namorados e que é ainda mais forte e implacável que presentes, data e estado de espírito comerciável. E o que existe atravessa os anos e durante todo o inverno junino, ou aquilo que se chama inverno junino no nordeste, paira uma nuvem de elementos não ditos ou ditos e esquecidos entre tantos desencontros durante o pró e pós-junho. É o movimento das paixões que são guardadas em casa na forma de cartas, de objetos e fotografias. Umas tantas paixões que os cheiros acabam em mistura com cores e sons e no fim o que resta é a melancolia, ou de um sorriso ou de uma lembrança. E mais importante que a paixão em si é a expectativa da existência de que ela existe; é a certeza de que a pessoa existe e que você está a um querer dela; que nada importa, nem que seja por uns instantes. Importa a reciprocidade? Depende muito: da dor que você pode suportar, das car...