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Mostrando postagens com o rótulo Fim de ANO

O Natal Luz da Capital da Cultura

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Foto: Natal de Luz, arquivo pessoal. O"Natal de Luz" da prefeitura de Palmeira dos Índios segue a tradição da atual gestão em ocupar a antiga estação ferroviária, o que não é uma má ideia, e ter as firulas típicas da política. O que chamou a atenção, fora a mediocridade de sempre, foi o grau de improvisação presente - muro sendo pintado na hora, instalação elétrica da ornamentação em andamento nos minutos finais antes da cerimônia são exemplos do que se pode presenciar. Além disso, houve ainda a contagem regressiva para a inauguração da iluminação natalina que não funcionou de primeira e o locutor tentou dar uma desculpa, mas a expressão do prefeito Júlio Cézar não deixou dúvidas do fiasco inaugural; as palavras da secretária de cultura chamaram a atenção pelo péssimo improviso e pela dispensabilidade e ainda teve o próprio Júlio Cézar no vitimismo da lavagem de roupa suja originada na "perseguição" à sua gestão. Ah, a ausência de vereadores e dos ilu...

Feliz ano velho, Cretinos!

Sempre falta, nas resoluções de ano novo, aquelas metas em que nos comprometemos ser menos corruptos e mais honestos – honesto consigo mesmo e com o próximo. Isso fica de fora da lista porque requer  uma força de vontade e um caráter limpo do medo da opinião pública. Isso fica de fora porque corrompemo-nos pouco a pouco e, nesse processo de pequenas concessões, acabamos nos prostituindo por algumas cédulas, por restos de afeto ou mesmo por uma aprovação daqueles que consideramos iguais. O ano se inicia com a falta de caráter e a covardia que veio do ano velho. O ano é novo, mas os malefícios provocados por essa falta de caráter e por essa covardia continuam retinindo como a lembrar do lixo de ser humano que ainda é. E, se assim continua, não é exagero felicitar esses humanos com “Feliz ano velho”. O ano novo é reservado exclusivamente àqueles que decide...

A conta de fim de ano

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Árvores de natal, luzes, panetones, vermelho, verde e branco, neve artificial, imagens do nascimento de Cristo e todo o blá blá blá de recomeço e nada que vá realmente fazer parte do balanço anual.  Devia entrar na conta, a que realmente importa, os amores perdidos, as paixões abortadas, as maneiras que ficamos a ver navios, os risos de loucura e os livros lidos - e todas as suas impressionantes histórias. Uma conta que nem sempre está com saldo positivo, porém sempre aberta para novas recontagens. O fim de ano devia ter a nossa marca pessoal - nossas mordidas mal dadas em sobremesas alheias, beijos pendentes em bocas que são muita "areia para o nosso caminhãozinho", os momentos de raiva e a tranquilidade de ter passado pelos bocados de todo dia e que, apesar dos cretinos do cotidiano, ainda estarmos de pé, debochando do mundo. É muita luz colorida para pouca gente sempre que se aproxima o tal do natal e os fogos da virada. É pouca comida para muito olho e, me...

O sossego do fim

Em cada final de período sempre há o que analisar. Rever as perdas, os valores e as vitórias. Há a possibilidade de olhar pra trás para vir o caminho percorrido. É olhando para trás é que se percebe os erros e acalenta os acertos. Em cada final, também, aparece o sorriso meio triste que significa, simultaneamente, saudade e dever cumprido. Nesses finais, pessoas que foram ícones de significados subjetivos de música e poesia durante boa parte do tempo, já não mais existem. Livros foram lidos e agora são acervo. Músicas foram ouvidas e tornaram-se marcos. O final apenas abriu precedentes para o novo, a melhoria e o crescimento. Finais não precisam ser tristes, no entanto devem ter a pitada de saudade habitual acrescida de uma boa rodada de auto-aprovação.

Fim de ano, em faroeste, de Alagoas

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Alagoas teve o réveillon normal: assassinatos, roubos e mal gosto! Servidor do IFAL assassinado Em Palmeira dos Índios, centro do Estado, os fogos começaram 10 minutos antes do horário e as festividades foram uma porcaria. Só barracos periféricos iluminaram, com o carro de polícia, as ruas. Em Viçosa, assassinato de novo. E hoje ainda se mata, afinal de contas estamos em ressaca. O homicídio de hoje se deu em Palmeira de fora, bairro afastado da Princesa do Sertão; o morto era funcionário do IFAL - CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS e ao que tudo indica a vítima foi apedrejada antes de levar a facada mortal e se encontrar com o único mal irremediável. Não é de se espantar que na capital alagoana, Maceió, as coisas tenham sido muito diferente. O show da virada, promovido pela Rede Globo, foi uma piada, um verdadeiro circo de horrores que ela bem poderia ter economizado na programação. Neymar cantando: uma palavra descreve, RIDÍCULO! Nos demais estados brasileiros, fora a chuva no ...

Corrida Natalina: os deuses voltaram

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Faltando um mês, exatamente, para o natal e o alvoroço de lojistas e compradores começa a atropelar os ainda nem florescidos sentimentos natalinos e todas as suas manifestações. Evidentemente que o natal não importa! Não se iluda com "felicidades" desejadas nesse período. Tudo é apenas um esquema armado para a promoção da compra e do consumismo excessivo. Nada mais falta para as comemorações natalinas. O ridículo já se apossou há muito de um natal sadio, pelo menos nesse país, que trouxe a figura importada de um papai noel estilo EUA e presentes sem sentido, além da decoração mais desconexa ainda. Sentados nos bancos dos Shoppings estamos nós maravilhados com as luzes e a apelação mercantil como se tudo se resumisse ao simples ato de comprar e comer; beber e dormir. E mais uma vez invadimos recintos comerciais tentando buscar algo que não se sabe o que é, mas que precisa ser comprado para registar o gasto tido no mês "cristão". De Cristão só o nome porqu...