O sossego do fim
Em cada final de período sempre há o que analisar. Rever as perdas, os
valores e as vitórias. Há a possibilidade de olhar pra trás para vir o caminho
percorrido. É olhando para trás é que se percebe os erros e acalenta os
acertos.
Em cada final, também, aparece o sorriso meio triste que significa, simultaneamente,
saudade e dever cumprido.
Nesses finais, pessoas que foram ícones de significados subjetivos de
música e poesia durante boa parte do tempo, já não mais existem. Livros foram
lidos e agora são acervo. Músicas foram ouvidas e tornaram-se marcos. O final
apenas abriu precedentes para o novo, a melhoria e o crescimento.
Finais não precisam ser tristes, no entanto devem ter a pitada de
saudade habitual acrescida de uma boa rodada de auto-aprovação.
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