Feliz ano velho, Cretinos!
Sempre falta, nas resoluções de ano novo, aquelas metas em que nos comprometemos ser menos corruptos e mais honestos – honesto consigo mesmo e com o próximo. Isso fica de fora da lista porque requer uma força de vontade e um caráter limpo do medo da opinião pública. Isso fica de fora porque corrompemo-nos pouco a pouco e, nesse processo de pequenas concessões, acabamos nos prostituindo por algumas cédulas, por restos de afeto ou mesmo por uma aprovação daqueles que consideramos iguais.
O ano se inicia com a falta de caráter e a covardia que veio do ano velho. O ano é novo, mas os malefícios provocados por essa falta de caráter e por essa covardia continuam retinindo como a lembrar do lixo de ser humano que ainda é. E, se assim continua, não é exagero felicitar esses humanos com “Feliz ano velho”.
O ano novo é reservado exclusivamente àqueles que decidem, que querem, que fazem diferente, sempre que o velho, danoso, acaba. O novo, a alma renovada, o espírito leve só acontece para aqueles que têm caráter e vontade.
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