Vida cruel
Viver no nordeste, nessa época do ano, não é fácil. Nada fácil.
Em Palmeira dos Índios falta água seis dias e 20h - apenas 4 horas de água por semana. O sol é escaldante e a terra parece que vai pegar fogo. Sair à rua é praticamente uma insanidade cuja única motivação é a necessidade.
E se para os humanos é difícil, imagine para os animais, principalmente os de rua e abandonados!
Não é raro encontrar, entre as dezenas de cães e gatos moradores de rua, animais de grande porte, como equinos e bovinos, perambulando pela cidade, morrendo de sede, fome e cansaço.
Esses animais, que invadem ruas e rodovias, casas e terrenos baldios, viram e reviram lixeiras e o que mais aparecer, são vítimas de donos irresponsáveis e aproveitadores que, para economizar e poupar trabalho, entregam ao deus-dará esses pobres animais até que voltem a precisar dos seus serviços.
Perambulando, indo de um ponto a outro da cidade, eles imploram por água a todos que passam, sentem na pele o sol quente do dia todo, buscam comida onde só há papel e plástico. Um caso claro, explicitamente vergonhoso, de maus tratos aos animais.
E onde está a lei?
Está, meu caro, esperando que você tenha coragem de usá-la. Esperando que você saia da passividade para a denúncia.
E espero que a use.
E não apenas isso. Dê um balde de água, deixe-os comer o mato que puder. Deixe-os à sombra da sua árvore.
Isso é ser humanitário.
Passou a época de tratar o animais com crueldade, mas quando aprenderemos a lutar pelo direito deles com o mesmo fervor com que lutamos por uns trocados no aumento de salário?
Em Palmeira dos Índios falta água seis dias e 20h - apenas 4 horas de água por semana. O sol é escaldante e a terra parece que vai pegar fogo. Sair à rua é praticamente uma insanidade cuja única motivação é a necessidade.
E se para os humanos é difícil, imagine para os animais, principalmente os de rua e abandonados!
Não é raro encontrar, entre as dezenas de cães e gatos moradores de rua, animais de grande porte, como equinos e bovinos, perambulando pela cidade, morrendo de sede, fome e cansaço.
Esses animais, que invadem ruas e rodovias, casas e terrenos baldios, viram e reviram lixeiras e o que mais aparecer, são vítimas de donos irresponsáveis e aproveitadores que, para economizar e poupar trabalho, entregam ao deus-dará esses pobres animais até que voltem a precisar dos seus serviços.
Perambulando, indo de um ponto a outro da cidade, eles imploram por água a todos que passam, sentem na pele o sol quente do dia todo, buscam comida onde só há papel e plástico. Um caso claro, explicitamente vergonhoso, de maus tratos aos animais.
E onde está a lei?
Está, meu caro, esperando que você tenha coragem de usá-la. Esperando que você saia da passividade para a denúncia.
E espero que a use.
E não apenas isso. Dê um balde de água, deixe-os comer o mato que puder. Deixe-os à sombra da sua árvore.
Isso é ser humanitário.
Passou a época de tratar o animais com crueldade, mas quando aprenderemos a lutar pelo direito deles com o mesmo fervor com que lutamos por uns trocados no aumento de salário?
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Foto: equino sedento. Palmeira dos Índios. Rafael Rodrigo Marajá |
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Foto: Equino sedento em Palmeira dos Índios. Rafael Marajá. |
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