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Sendo a fada, de novo

Quando eu era inocente e nada sabia sobre vampiros que brilham, em um passado não tão remoto assim, apresentaram-me ao Edward e à saga Crepúsculo. Nada contra às fadas e todas as criaturas mágicas fotoluminescentes, mas a ideia de um vampiro brilhar ao invés de se incendiar era ridícula. E para não dizer que nutria certo preconceito contra a trupe de Crepúsculo, interpretei a própria fada, ou seja, o Edward, em uma peça que remontava a saga. Que trágico e fatídico dia! Daí para ler toda a obra foram anos e ainda hoje não assisti a todos os filmes, apesar das insistentes tentativas da Globo. Agora, separado pelo tempo e espaço do dia em que fui a fada Edward, vejo-me levado, mais pela falta do que fazer que por qualquer outra força, a assistir na fria tela quente Amanhecer - parte 1. Essa é uma daquelas situações incômodas em que quanto mais se corre para fugir da vergonha, mais esta lhe persegue e abocanha. E, no fim, não é que se acaba gostando do objeto criticado!? E até par...

Amanhecer

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O último volume da Saga Crepúsculo, Amanhecer, é sensivelmente melhor que seus antecessores. A incapacidade de Stephenie Meyer em manter o ritmo de uma aventura inesperada e a dualidade latente entre manter o romance no campo da fantasia e a propagação de lendas medievais atualizadas torna as linhas do enredo igual aos demais nos quesitos "originalidade", "tédio" e "interessante". Com uma Bella imortal, linda e irresistível, Amanhecer torna-se levemente melhor com a trama deslocada do foco original e tedioso - a Bella frágil e quebradiça. A apresentação de vampiros-fada de todo o mundo, a revolta contra o Poder constituído do mundo dos vampiros, o imprinting de Jacob e odesenvolvimento das habilidades de Bella incrementam o enredo de Meyer. O final, no entanto, é complicadamente ruim! Espera-se que, quatro volumes depois, a autora presenteasse o leitor com um desfecho marcante e não como uma banalidade. Várias máximas entre as páginas poderiam serv...

Eclipse

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Em Eclipse fica evidente que o enredo, até esse ponto, poderia ter sido editado de maneira a cortar muitos eventos desnecessários que só serviram para "encher linguiça". Seus antecessores, Crepúsculo e Lua Nova , poderiam muito bem serem misturados e se tornado um único livro. Meyer, no entanto, começa a acertar o tom no penúltimo livro e entedia menos o leitor, embora ainda tenha como modelo a indefesa Bella e o "bom em quase tudo" Edward. O que tem de novo que pode gerar um sentimento de repulsa, o que significa que a história rumou para o acerto? A piranhice de Bella. Sim, Bella comporta-se como uma verdadeira piranha em Eclipse , apesar de já ter demonstrado, nos volumes anteriores, sua disposição para tal. Um modelo e tanto essa Bella! Praticamente uma chateação, esse volume da Saga Crepúsculo não possui grandes novidades e nem algum comburente capaz de incendiar o desejo do leitor por Amanhecer, contando apenas com uma discórdia que poderia ser enc...

Erro editorial crepuscular

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Trecho de Amanhecer Então você está lá, lendo as linhas de uma saga que já não é lá grande coisa, quando se depara com um "Obrigado, Jacob". Isoladamente, não tem de errado com a construção gramatical ao lado. No contexto a conversa é bem diferente. O trecho em questão foi dito por Esme, vampira, gênero feminino, o que nos indica que o correto deveria ter sido "Obrigada, Jacob", já que obrigado concorda com quem está agradecido. E assim mais um, de muitos erros - já que ninguém vai ler um romance procurando erros-, se propaga e é tomado como verdade.  É de se esperar que um volume com três revisores saia da gráfica impecável. Era de se esperar e isso não é exclusividade da Intrínseca, detentora dos direitos autorais da Saga Crepúsculo no Brasil.  Os editores deviam levar mais a sério a edição dos livros e não confiar no sucesso internacional da obra, qualquer que seja ela. Um erro grosseiro indica apenas que o trabalho não é levado a sério ou que o lei...