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Mostrando postagens com o rótulo Crepúsculo

Sol a pino

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O inverno já disse adeus e chegaram as tardes de sol a pino . Agora é deixar para lá lençóis, casacos e bebidas quentes; empurrar para fora toda a umidade e as sombras que trouxeram o frio. O branco da cortina do amanhecer começa a dar espaço para a beleza do crepúsculo e só quem já passou pelo calor, pela poeira e pela procura de um pouco de sombra em um banco de praça vai saber apreciar o céu crepuscular no sertão, no agreste e, vez ou outra, no litoral. As tardes quentes começaram e é hora de começar a detectar as rotas das brisas durante a tarde e se sonhar não é regra, é, ao menos, um prazer que se apossa da gente durante aquela sesta depois do almoço. Tardes de sol, suor, sorvete, riso frouxo, pequenas fofocas brancas e grandes intrigas empoeiradas. A primavera dá seus sinais de verão (apesar do Jasmineiro só florescer bem mais tarde). E não tardará para que as murmurações comecem contra o sol, a distância entre os lugares e as pessoas. Vem aí, também, lembranças, visitas ...

Eclipse

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Em Eclipse fica evidente que o enredo, até esse ponto, poderia ter sido editado de maneira a cortar muitos eventos desnecessários que só serviram para "encher linguiça". Seus antecessores, Crepúsculo e Lua Nova , poderiam muito bem serem misturados e se tornado um único livro. Meyer, no entanto, começa a acertar o tom no penúltimo livro e entedia menos o leitor, embora ainda tenha como modelo a indefesa Bella e o "bom em quase tudo" Edward. O que tem de novo que pode gerar um sentimento de repulsa, o que significa que a história rumou para o acerto? A piranhice de Bella. Sim, Bella comporta-se como uma verdadeira piranha em Eclipse , apesar de já ter demonstrado, nos volumes anteriores, sua disposição para tal. Um modelo e tanto essa Bella! Praticamente uma chateação, esse volume da Saga Crepúsculo não possui grandes novidades e nem algum comburente capaz de incendiar o desejo do leitor por Amanhecer, contando apenas com uma discórdia que poderia ser enc...

Lua Nova

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Lua Nova , o segundo volume da Saga Crespúculo, segue com o enredo tedioso e melodramático, acrescido da presunção de Bella em relação aos homens principais da história. O sumiço de Edward - pelo bem da frágil e amada Bella -, o crescimento desenfreado de Jacob e sua transformação em Lobisomem e a protagonista vivendo um momento de "recuperação emocional" são as linhas desse segundo volume. O que se pode perceber em Lua Nova é a habilidade feminina, que pode ser generalizada para o outro gênero, em usar outra pessoa para curar um amor ferido, o orgulho em carne viva e um desespero exagerado - geralmente características típicas do primeiro amor. Bella é a representação literária contemporânea do fracasso e do exagero que o homem desenvolve ao submeter-se ao bel-prazer de outrem. Continuando com o enredo cansativo, sem sucesso prático, Stephenie Meyer tenta colocar um pouco de aventura e adrenalina em um livro que sequer chega a ser água com açúcar. O que não deu certo...

Crepúsculo

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A literatura infanto-juvenil tem uma tendência natural ou ao fatalismo do amor, o primeiro amor e suas "complicações", ou à aventura. De uma forma direta, a segunda opção é a mais aceitável e quase sempre a melhor escrita. No rol dos sucessos inexplicáveis, dada a baixa qualidade narrativa, temos o primeiro volume da saga de Stephenie Meyer, Crepúsculo . Vampiros que brilham, dotados de "boas intenções" e "bom coração", humanos subestimados e uma garota que permeia a tênue diferença entre ser retardada ou ignorante são os ingredientes principais de um livro cuja única finalidade parece ser destruir a literatura e as fantasmagóricas imagens criadas por Bram Stoker .  À parte a maquiagem, o enredo é simplório e defeituoso, cheio de lacunas sequer explicadas pela autora - e que nem lendo nas entrelinhas é possível desvendar. O romance, deprimente, arrastado, dramático e urgente entre Bella e Edward não tem nada demais, aliás, tem de menos se você conh...