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Professores, hora da injustiça?!

Os professores sempre são injustiçados. Certo? Bom, aparentemente eles são seres que compõem o ciclo vicioso que fomenta a parca educação em todo o País. E o problema nem sempre seja do pós-universidade, mas da formação desses profissionais. Não raro, os graduandos em Letras (Vernáculas ou Estrangeiras) são levados, por alguma força explicável apenas pela própria mediocridade reinante nas salas de aula da graduação, a acreditar que estão em um nível superior de estado intelectual e isso pode, e quase sempre os fazem, causar grandes prejuízos nos cidadãos ainda em formação a que virão ensinar. Evidentemente há seres graduandos que tem “berço” e que possuem realmente conhecimento, porém são simples, acessíveis e realistas. E tornam-se ótimos profissionais. Pena que são exceções. E quando uma reportagem mostra as deficiências dessa ou daquela escola estes mesmos medíocres profissionais levantam-se, sob a cortina do virtualismo ou do anonimato do boca a boca, para culpar os Ge...

Incapazes desprezíveis

Alguns exemplares da espécie humana são desprezíveis não por sua condição social, por seu acesso à educação ou por seu comportamento público. São desprezíveis por sua incapacidade de compreender o mundo que os cerca e de interagir com ele de modo que não gere discordância entre o “certo”, não o politicamente correto, e o que realmente ocorre. São desprovidos de toda a capacidade de querer fazer e isso, aos olhos de alguém mais sensato, pode parecer bárbaro em determinadas situações. Entretanto, pessoas desprezíveis não merecem o apreço de uma crítica, uma reclamação superficial qualquer; são merecedores, portanto, de um profundo silêncio – mais esclarecedor que muitas palavras articuladas.

Particular, Carnaval

A alegria do Carnaval desperta o que há de melhor na reunião multicultural e o que existe de mais idiota também. Seguindo o padrão de feriados festivos, o Carnaval toma conta do País, até mesmo em cidade medíocres onde o povo sequer saber o real significado de festa saudável e do próprio termo festa. E, parece, tudo é permitido. Entretanto o que mais é particularizado é a falta de educação das pessoas. No Carnaval é permitido falar alto ao telefone em uma fila; é permitido sentir-se o dono de razão e desrespeitar o direito alheio; é permitido ser vulgarmente nojento; é permito estar e ser um primata, sem ofensas aos nossos coirmãos primatas ,  - e todos parecem concordar. É, o Carnaval é de alegria, mas também de excessos, gente ridícula e sem educação e de alegria. 

Infinito Solitário

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O infinito pode ser descrito matematicamente através de um símbolo e geralmente é pensado em algo, ou um lugar distante, inatingível; tão imenso que o homem não é capaz de almejar alcançar. E, do mesmo modo, o homem tem medo da solidão, do vazio – trazido pelo infinito, às vezes. Juntos, o Infinito e a Solidão, podem destruir o homem, levantar impérios, globalizar o medo, ver o futuro e tentar esquecer o passado. Capa da Obra E é assim que surge Infinito Solitário , obra do escritor André Castro. Um livro capaz de tornar real alguns medos, imaginar algumas desgraças e aprender com o erro fictício, muitas vezes tangível, o caminho pelo qual não se deve percorrer. Castro mostra ao leitor um panorama onde a localização geográfica não tem tanta importância, nem busca a perfeição do canto da beleza; mas evidencia os deuses modernos que regem a humanidade e o impacto que exercem na vida daqueles que não apenas curvam-se ante seus desejos como também forçam todos os que o seguem a...

Despedidas: nem sempre suas, nem só minhas

Tem a despedida um sabor tão intenso que não se pode dizer se é doce, amargo ou salubre. Tem essa forma de chegada, a partida, uma dor no estômago, uma lágrima escondida no canto dos olhos, um sorriso extravagante tão grande que o corpo, por si só, repele todas as emoções. A tristeza pela despedida E a emoção   pela sensação do dever cumprido realização. E parece que quanto mais tempo permanece em um lugar, mais a terra se torna sua, mais o ar se torna seu cheiro, mais as paredes são suas. Os guerreiros   sobreviventes dos quatro anos Anos de luta e muita dor de cabeça Anos de risos e lágrimas. Risos pelos bons momentos com os amigos Mas sempre há as lágrimas. Aquelas que deixam cair entre o labirinto de laboratórios que ninguém frequenta, entre os amores trocados a cada ano – ou a cada estação. Entre tantos risos, as lágrimas têm seu valor. E lágrimas por muitas noites em claro, na busca pela aprovação. Mas guerreiros não desistem E, por f...

Da Segunda, os eventos aleatórios do Brasil

Já é possível ouvir as marchinhas, antigas, de bom tom, nas grandes lojas de departamento; já é possível ouvir a confusão entre os estudantes que voltam às aulas e aqueles que ainda tentam poucos dias de férias; já é possível ouvir o burburinho de uma possível continuação da Greve passada. E tudo isso enquanto a Petrobrás passa por um momento negro, apesar de o Ministro da Fazenda brasileiro não admitir; enquanto uma Copa do Mundo se aproxima e enquanto uma eleição presidencial se forma no País. Há de se dizer que o povo, principalmente os analfabetos, ainda que funcionais, e aqueles incapazes de pensar, por si ou por natureza, não vir diferença entre os eventos que tendem a ocorrer brevemente e suas respectivas consequências, não se pode deixar de notar a mudança no rumo dos acontecimentos, que podem ser para benefício ou não do povo brasileiro. A segunda-feira, última de fevereiro, traz consigo as primeiras chuvas, que lavará os primeiros dias de março, a sujeira e a diversã...

Sorria, Você está sendo filmado

A tecnologia contribui para a diminuição da criminalidade, para a parca diversão da mediocridade que assiste a programas de baixa qualidade nas tardes de domingo, principalmente, através das câmeras de segurança espalhadas pelas ruas e estabelecimentos de diversas cidades de todo o Brasil e do Mundo. No entanto, enquanto essas câmeras promovem a “diversão” e a baixa nas estatísticas da criminalidade, também provocam e aumentam a falta de privacidade de quem anda tranquilamente pelos passeios públicos, daqueles que procuram um lugarzinho para sexualizar a vida [ou o trabalho] ou dos que acreditam estar sob o anonimato para promover a alegria de outrem e a própria. As câmeras, meios acessíveis à tecnologia latente dessa nova sociedade ainda em formação, capturam as imagens que deveriam ser segredos e se tornam públicas para quem se interessar possa. As imagens, diferentemente dos aparelhos, passam a ser de domínio público. Destroem vida. Constroem pontes. Estabelecem paradigmas. E...